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Fernando Diniz desabafa após goleada do Vasco em Quito e exige novos reforços para o clube no Rio de Janeiro

Fernando Diniz, técnico do Vasco, fez um apelo por reforços na noite da última terça-feira (15), após a goleada por 4 a 0 sofrida pelo Cruz-Maltino para o Independiente Del Valle, na altitude de Quito, no Equador. A derrota deixou o time em situação delicada na CONMEBOL Sul-Americana, exigindo uma reação em São Januário, no Rio de Janeiro.

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Apesar de reconhecer a difícil situação financeira do clube, Diniz ressaltou a urgência de novas contratações, que vão além do volante Thiago Mendes, recém-chegado. O treinador fez questão de dissipar qualquer ideia de uma “caça às bruxas” em relação às promessas da diretoria, liderada pelo CEO Carlos Amodeo, que havia garantido novos nomes para a volta da pausa pós-Mundial de Clubes.

“Não tem caça às bruxas. O Vasco tem as suas limitações financeiras, quando eu vim para cá eu sabia disso, existia um planejamento, mas para contratar é difícil. Não adianta, não temos o dinheiro para contratar, a gente gostaria de trazer jogadores para cá, mas não temos condições financeiras para trazer”, afirmou Diniz. Ele complementou, “Conseguimos trazer o Thiago Mendes, a gente precisa trazer poucos jogadores, que a gente acredite que possam dar certo. Eles estão se movimentando, não conseguimos trazer mais nomes, mas de fato está todo mundo sentindo”.

O treinador carioca reiterou a necessidade de melhorias: “Não tem caça às bruxas, é um planejamento. Hoje tomamos 4 gols, por conta disso tem uma irritação do torcedor, tem que ter mesmo, temos que respeitar. Temos que melhorar o time, procurar fazer bons jogos, ganhar as partidas que temos que ganhar e esperar que os reforços cheguem, que eles consigam entregar os reforços. Mas eu sei que eles estão se empenhando e trabalhando para trazer os jogadores”.

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Sobre a goleada em Quito, Diniz apontou a expulsão de Lucas Piton logo aos 12 minutos do primeiro tempo como fator decisivo para o resultado. “Jogar na altitude aqui sempre é difícil, já estive aqui algumas vezes, os times brasileiros sofrem aqui para jogar. A gente chegou antes, a equipe estava bem adaptada, acho que se não tem a expulsão a história do jogo seria muito diferente, pela maneira que começamos o jogo”, explicou o técnico. A estratégia inicial de marcação alta teve que ser revista, e as linhas recuadas não impediram os gols do adversário equatoriano.

A esperança agora reside na partida de volta, marcada para a próxima terça-feira (22), em São Januário. “Agora é pensar no jogo do Brasil, temos condições de fazer o placar lá também, nos prepararmos para fazer o melhor que pudermos na terça no nosso campo”, declarou Diniz. Ele mostrou confiança na reversão, embora saiba da dificuldade: “A gente vai preparar o time para jogar da melhor forma em São Januário, a gente sabe que é difícil reverter, mas não impossível. Vamos fazer o nosso melhor lá para tentarmos a classificação até o último instante”. Para avançar às oitavas de final, o Vasco precisará de uma diferença de, no mínimo, cinco gols no Rio de Janeiro. O Mushuc Runa, também do Equador, aguarda o vencedor deste confronto.

Antes do confronto decisivo pela Sul-Americana, o Vasco tem compromisso pelo Brasileirão neste sábado (19) contra o Grêmio, em São Januário. Após a Sul-Americana, o time viaja para enfrentar o Internacional.

Vasco reforços Rio de Janeiro

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