Em um comentário inesperado feito na terça-feira, 29 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou um desejo inusitado ao comentar sobre a escolha do novo líder da Igreja Católica. Questionado por jornalistas antes de embarcar para um comício em Michigan, Trump declarou, em tom de brincadeira: “Eu gostaria de ser papa. Essa seria minha primeira escolha”.
Contexto da declaração e comentários sobre o conclave
A fala de Trump ocorreu enquanto o Vaticano se preparava para o conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco, previsto para iniciar em 7 de junho. O presidente americano havia participado do funeral do Papa Francisco dias antes, em 26 de abril, no Vaticano.
Apesar da brincadeira sobre seu desejo pessoal, Trump afirmou não ter preferência sobre quem deveria ser o próximo pontífice. “Não sei. Não tenho preferência [para próximo papa]”, respondeu aos repórteres.
Menção ao cardeal de Nova York
No entanto, ele fez questão de mencionar uma figura proeminente da Igreja Católica nos Estados Unidos: “Devo dizer que temos um cardeal que por acaso é de um lugar chamado Nova York e que é muito bom, então veremos o que acontece”. A referência era ao cardeal Timothy Michael Dolan, arcebispo de Nova York, descrito por Trump como “muito bom”.
O Cardeal Dolan, de 75 anos, é uma das 10 vozes americanas entre os 133 cardeais eleitores aptos a votar no próximo conclave. Os EUA possuem o segundo maior número de cardeais votantes, atrás apenas da Itália. Dolan é conhecido por seu carisma e conservadorismo doutrinário, mas é considerado um candidato improvável ao papado, parcialmente devido à sua nacionalidade.
A perspectiva do conclave
Enquanto Trump gostaria de ser papa em tom jocoso, a escolha real será feita a portas fechadas pelos cardeais eleitores. Cardeais indicaram que o processo secreto deve durar entre dois e três dias, embora não haja um limite formal de tempo para a eleição do novo líder da Igreja Católica.
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