Um tribunal australiano rejeitou uma reivindicação russa para impedir seu despejo de um local em Canberra, onde foi impedido de construir sua nova embaixada.
O governo apresentou uma nova legislação em 15 de junho para encerrar o arrendamento russo do terreno, que fica a cerca de 400 metros (437 jardas) do Parlamento, depois que agências de inteligência alertaram que o local era um risco à segurança nacional.
A Rússia, que assinou o contrato de arrendamento em 2008, mas não havia concluído nenhuma construção lá, lançou uma licitação legal de última hora para tentar impedir seu despejo, e um homem foi visto agachado no local.
Na segunda-feira, a juíza da Suprema Corte, Jayne Jagot, descreveu o desafio da Rússia por motivos constitucionais à lei que rescinde o contrato de arrendamento como “fraco” e “difícil de entender”.
O invasor, que o advogado russo Elliot Hyde disse ser um guarda de segurança, foi visto deixando o complexo cercado logo depois e foi levado em um veículo com placas diplomáticas.
“O tribunal deixou claro que não há base legal para a presença russa continuar no local neste momento”, disse o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese a repórteres.
“Esperamos que a Federação Russa aja de acordo com a decisão do tribunal.”
A Rússia comprou o arrendamento do terreno do governo australiano em 2008 e garantiu a aprovação para construir sua nova embaixada lá em 2011.
A Embaixada da Rússia não respondeu imediatamente à decisão.
Anteriormente, a Rússia acusou a Austrália de “histeria russofóbica” por cancelar o aluguel. A atual embaixada russa é a antiga embaixada soviética no subúrbio de Canberra de Griffith e suas operações não são afetadas.
Com informações do site Al Jazeera
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