Um tiroteio em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, deixou três pessoas mortas, incluindo um policial militar, e nove feridas. O incidente ocorreu na noite dessa terça-feira (22) e se estendeu pela madrugada, mantendo a comunidade em estado de alerta e apreensão.
Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é o principal suspeito de ter iniciado os disparos. Segundo informações preliminares, ele teria feito sua família refém dentro de sua residência. Após denúncias de violência doméstica, a polícia foi acionada e, ao chegar ao local, foi recebida a tiros.
Em meio ao confronto, Crippa matou seu próprio pai e um policial militar, identificado como o soldado da Brigada Militar, Bruno Lautério, de 33 anos. O policial, que havia se tornado pai há apenas 40 dias, foi atingido durante a tentativa de negociar com o atirador.
Crippa, que possuía quatro armas e era conhecido por ter experiência em tiro, teria derrubado pelo menos dois drones utilizados pela polícia durante a operação. O irmão de Crippa, que havia sido ferido e encaminhado ao hospital, também não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Vizinhos relataram ter ouvido cerca de 300 tiros durante a madrugada, descrevendo a situação como “muito violenta”. Gabriela Dias, repórter que acompanhou o caso, afirmou que o bairro, apesar de próximo a um presídio, é considerado tranquilo pelos moradores, que se sentiam seguros devido à presença de um posto da polícia militar na região.
A polícia ainda investiga as motivações de Crippa para o ataque que resultou no tiroteio em Novo Hamburgo. Informações preliminares indicam que ele era caminhoneiro, mas estava afastado do trabalho por problemas psicológicos. A perícia segue analisando a cena do crime para coletar mais evidências.
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