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Suspeito de planejar sequestro de adolescente em Monsenhor Gil continua foragido

Last updated on 5 de julho de 2025

As forças de segurança do Piauí intensificam as buscas por Italo da Silva Araújo, apontado como o mentor intelectual do sequestro de um adolescente de 14 anos em Monsenhor Gil, crime que chocou a região. A perseguição, que entra no segundo dia, concentra-se na zona rural de Demerval Lobão e Nazária, onde a vítima foi mantida em cativeiro por cerca de 18 horas até ser resgatada.

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O adolescente, filho de um empresário local, foi libertado após uma operação que resultou na prisão de três mulheres e dois homens; dois deles morreram posteriormente em confronto com a polícia. Italo, no entanto, permanece foragido, sendo o principal alvo das autoridades que buscam prendê-lo. O valor exigido para o resgate do jovem era de R$ 250 mil.

O secretário de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), Chico Lucas, ressaltou a gravidade do caso, afirmando que Italo já havia sido preso anteriormente pelo Draco e por outros crimes. “Ele que foi o mentor intelectual, era vizinho do pai da vítima, já tinha sido preso ano passado pelo Draco e por outros crimes. Então, a gente faz um apelo para que esses crimes violentos sejam levados com muita seriedade e que as pessoas sejam mantidas encarceradas”, declarou Lucas, clamando por um endurecimento das normas para crimes violentos.

O diretor de Inteligência da SSP-PI, delegado Anchieta Nery, detalhou a ficha criminal de Italo, descrevendo sua escalada no mundo do crime. Ele já foi condenado por homicídio e era investigado por aplicar o “golpe da facção”, extorquir comerciantes e cometer roubo com restrição de liberdade após romper o monitoramento por tornozeleira eletrônica. Nery enfatizou que o mapeamento prévio das atividades de Italo foi crucial para o sucesso do resgate do garoto.

A companheira de Italo, Maria Amanda Ferreira da Silva, foi presa e é investigada por envolvimento em roubo qualificado e extorsão ao lado dele, evidenciando a ação conjunta do “casal do crime”. O grupo utilizou apoio logístico de outros comparsas, que cederam veículo e casa para o cativeiro.

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