O Ministério da Saúde avança na segunda etapa da pesquisa Epicovid 2.0, focada nas consequências da Covid-19 entre os brasileiros. Em seis cidades selecionadas do Piauí – Teresina, Parnaíba, Picos, São Raimundo Nonato, Corrente-Bom Jesus e Floriano – serão realizadas visitas a 250 indivíduos previamente infectados pelo coronavírus. Coordenada pela SVSA e executada pela UFPel, a pesquisa visa mapear a extensão da pandemia e orientar políticas de saúde voltadas às condições pós-Covid.
Ethel Maciel, da SVSA, destaca a importância do estudo: “A Epicovid 2.0 é crucial para reforçar o acompanhamento da Covid-19 no país.” Segundo a OMS, cerca de 20% dos infectados desenvolvem sintomas prolongados. “É vital obter dados precisos para expandir serviços como neurologia, fisioterapia e apoio psicológico,” afirma Maciel.
Pedro Hallal, epidemiologista responsável pelo estudo, prevê que a coleta de dados dure de 15 a 20 dias. “Embora a pandemia grave tenha passado, o vírus e seus impactos persistem. Nosso foco é entender como a Covid-19 afetou a vida dos brasileiros,” explica Hallal.
A dinâmica da Epicovid 2.0 envolve entrevistas com cidadãos que participaram das fases anteriores do estudo. As equipes abordarão temas como vacinação, histórico de infecção e sintomas duradouros. Diferentemente das etapas iniciais, não haverá coleta de sangue ou testes de Covid.
A pesquisa conta com a colaboração da UCPel, UFCSPA e Fundação Oswaldo Cruz, entre outras instituições, reforçando o compromisso com a saúde pública nacional.
Com informações do Ministério da Saúde
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