Pensando na reforma administrativa, o governador Wellington Dias (PT) disse que precisa do apoio da base política. Ele teme que a não convocação de suplentes provoque insatisfação aos integrantes da base.
Wellington Dias disse ainda que a não convocação de parlamentares para assessorarem seu governo deve ser considerada uma medida de contenção de gastos.
“Cada um foi eleito deputado pela vontade do povo. Estamos adotando uma medida em razão de um momento hoje em que tudo aquilo que foi necessário fazer para segurar despesas melhor. Eu fiz medidas de corte em 2015 e 2019. Já não era tão fácil fazer novos cortes agora. Fizemos contenção de despesas que o estado pode ou não fazer no ano de 2019. Estamos adotando para dar equilíbrio”, disse ao Cidade Verde.
Em uma reunião que foi realizada nessa segunda-feira, foram dadas algumas sugestões que ele garante que serão analisadas.
“O encontro foi muito bom. As pessoas tiraram dúvidas e apresentaram sugestões. Eu poderia entregar hoje a matéria, mas pedi para quinta-feira porque temos as condições de levar em conta algumas sugestões que foram apresentadas ontem”, afirmou.
As medidas que ele considera como “duras” foram apontadas como “necessárias”, apesar do “incômodo”.
“Ninguém gosta de tomar medidas duras. Ninguém gosta de realizar cortes. A reforma passa também pela modernização de órgãos, um conjunto de ações, projeto específico para segurança que colocar um patamar novo para o Piauí”, disse.
O projeto será entregue aos deputados pelo governador, após o retorno de São Paulo. “Estou indo para São Paulo apresentando as oportunidades de investimentos. Volto na quinta-feira e apresentarei na Assembleia”, destacou.
Segundo ele, vai haver diálogo com a oposição.”Estamos abertos para ouvir a oposição. Queremos dialogar com todos”, declarou.
O governador evitou falar sobre o secretariado. Segundo ele, nenhum nome deve ser oficializado no momento.
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