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Policial militar do PI em tratamento psicológico entra em surto em Timon

Last updated on 27 de maio de 2025

Um policial militar do Piauí teve um episódio de surto psicológico na manhã desta sexta-feira (23) em uma residência localizada na divisa entre os bairros Santo Antônio e Mangueira, em Timon-MA. A operação policial durou aproximadamente três horas e foi resolvida sem feridos, após intensa negociação que contou com a presença do comandante direto do militar.

Militar estava em tratamento psicológico

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O policial militar havia deixado uma clínica onde realiza tratamento psicológico na manhã de hoje e, ao retornar para casa, apresentou um quadro de surto psicótico. Segundo informações do tenente Fernando Brito, do 47º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, o militar se encontrava no último cômodo da residência portando uma faca quando as equipes chegaram ao local.

A mãe do policial estava presente na casa no momento inicial do incidente, mas não houve qualquer ameaça a ela ou outros familiares. Nenhum refém foi feito durante todo o episódio, conforme confirmado pelas autoridades.

Operação durou 3 horas com isolamento da área

A ocorrência teve início por volta das 7h30 e foi finalizada às 10h da manhã. A Polícia Militar isolou completamente a área para garantir a segurança dos moradores e criar condições adequadas para as negociações. O protocolo de segurança foi seguido rigorosamente, considerando que se tratava de um policial militar e havia incerteza sobre a presença de armas de fogo no local.

Durante a operação, os negociadores trabalharam para estabelecer comunicação com o militar, que solicitou especificamente a presença de seu comandante direto. A solicitação foi prontamente atendida, sendo um fator decisivo para o desfecho positivo da situação.

Comandante foi fundamental para resolver a crise

“Graças a Deus conseguimos êxito. Contornamos a situação. Como se trata de um PM, não sabíamos se na casa teria arma de fogo. É um PM que já vem realizando tratamento psicológico”, explicou o tenente Fernando Brito.

O oficial destacou que inicialmente as informações indicavam apenas a posse de uma arma branca – a faca. “Após fazermos todo o protocolo, conseguimos levantar as informações e fazer o desarmamento dele. Ele solicitava a presença do comandante dele, foi atendido, e a partir disso conseguimos estabelecer uma relação de confiança”, detalhou.

Protocolo de segurança foi seguido à risca

A abordagem utilizada seguiu os procedimentos padrão da corporação para situações envolvendo militares em crise psicológica. O estabelecimento da confiança foi crucial para que o policial aceitasse fazer a transição voluntária para o quartel da Polícia Militar do Piauí, onde receberá o acompanhamento adequado.

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Com informações do site Cidade Verde

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