A família da piauiense Keila Cristina Nascimento, que foi encontrada morta em Brasília, revelou que ela era vítima de agressões constantes por parte do namorado. Keila, que tinha 28 anos, foi encontrada sem vida em uma passarela no Cruzeiro Novo neste domingo (1º). A família da piauiense assassinada no DF relata que ela vivia um relacionamento abusivo com o suspeito do crime, identificado como Izaquiel Pereira da Silva.
Segundo a família, Keila morava no Pará e havia se mudado para Brasília há sete meses em busca de melhores condições de vida. Ela trabalhava em uma loja na Feira dos Importados, e foi lá que conheceu o suspeito por meio de um amigo em comum. No entanto, o relacionamento logo revelou um padrão de abusos. A piauiense assassinada no DF era constantemente agredida fisicamente e psicologicamente, chegando a ir trabalhar com hematomas visíveis no rosto.
Ainda de acordo com a família, em um dos episódios mais graves, o agressor chegou a usar uma meia embebida em álcool para sufocar a vítima, que chegou a desmaiar devido a vítima de agressões. Um ex-patrão de Keila confirmou que ela era uma funcionária reservada, mas que havia relatos de que ela era agredida pelo suspeito. Na noite anterior ao crime, Keila teria decidido não retornar para Valparaíso, onde morava, e permanecido em Brasília, indo para a casa do suspeito.
Após o crime, o suspeito tentou tirar a própria vida, mas foi impedido pelos bombeiros e preso em flagrante pela Polícia Militar. A família da piauiense assassinada no DF relatou que a vítima escondia o sofrimento e que não se abriu sobre as agressões cometidas pelo parceiro. A história de Keila é mais um triste retrato da violência de gênero que afeta milhares de mulheres no Brasil.
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