A oposição está criticando duramente a declaração do presidente Lula sobre a operação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro. Os líderes oposicionistas acusam o governo federal de omissão, alegando que houve falha em fornecer suporte às forças de segurança estaduais, mesmo após pedidos formais do governador Cláudio Castro.
Segundo os opositores, a falta de apoio federal teria contribuído para a situação violenta enfrentada durante a megaoperação. Eles destacam que o Rio de Janeiro vive um “estado de guerra”.
A oposição reforça que os policiais enfrentaram combates com armamento pesado, além de barricadas e até drones armados. A ausência de suporte federal adequado teria exposto os agentes a riscos elevados.
Líderes de oposição criticaram a fala de Lula por tratar traficantes como vítimas, enquanto policiais e a população honesta ficavam desamparados. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), por exemplo, criticou Lula por chamar a operação de “matança” e não mencionar os quatro policiais mortos na ação.
Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, declarou estar revoltado com Lula, defendendo que a ação policial enfrentou o crime organizado e, na realidade, salvou vidas. Para ele, o discurso do presidente ataca os agentes de segurança.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também criticou a postura presidencial ao relembrar fala de Lula sobre traficantes. Nogueira afirmou que Lula demonstra esse posicionamento ao minimizar o papel das forças de segurança, referindo-se a uma declaração antiga onde o presidente teria dito que traficantes são “vítimas”.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que a visão da esquerda foca sempre no “ladrão, do assassino”, negligenciando a empatia pelas vítimas e pelos cidadãos de bem. A oposição cobra um posicionamento firme do governo federal, exigindo que ele demonstre se está ao lado “do cidadão ou do bandido”.

Com informações da Veja
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