Mundo tem mais pessoas descontentes do que felizes com o trabalho

Internacional

Se você vai trabalhar todos os dias desanimado e infeliz, saiba que não está sozinho. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo instituto Gallup, há no mundo muito mais funcionários desestimulados, que odeiam seus empregos, do que trabalhadores engajados, que amam seus trabalhos.
O instituto mede a satisfação profissional desde 1990. Até hoje, já foram entrevistados 25 milhões de trabalhadores em 189 diferentes países. A versão mais recente da pesquisa reuniu informações de 230 mil funcionários de tempo integral e parcial em 142 países.
Apenas 13% dos funcionários sentem-se estimulados em seus empregos. Isso significa que eles são apaixonados por suas atividades, possuem uma profunda conexão com seus chefes e passam seus dias levando inovação para as suas empresas.
A vasta maioria, cerca de 63%, estão “desestimulados”, o que significa que eles estão descontentes, mas não extremamente desanimados. Ou seja, eles investem pouca energia nas atividades profissionais.
Outros 24% estão na categoria que a Gallup chama de “ativamente desestimulados”, o que significa que eles odeiam o trabalho. Muitas vezes, fingem que trabalham e prejudicam os objetivos dos colegas.
Somando-se as duas últimas categorias, temos espalhados no mundo 87% de profissionais “emocionalmente desconectados de seus ambientes de trabalho e com pouca probabilidade de serem produtivos”.
Em outras palavras, o trabalho é mais uma fonte de frustração do que de satisfação para aproximadamente 90% dos trabalhadores no mundo. Isso significa que a maioria dos escritórios é menos produtivo do que poderia ser e os empregadores são menos propensos a criar novos cargos.
Para fazer seu levantamento, o Gallup reuniu 12 afirmações, às quais os entrevistados tinham que responder “sim” ou “não”. São elas:
1. Eu sei o que é esperado de mim no trabalho.
2. Eu tenho material e equipamento necessários para fazer meu trabalho corretamente.
3. No trabalho, eu tenho oportunidade de fazer o que sei de melhor todos os dias.
4. Nos últimos sete dias, recebi reconhecimento ou elogio por ter feito um bom trabalho.
5. Meu supervisor, ou alguém do trabalho, parece se preocupar com minha pessoa.
6. Há alguém no trabalho que incentiva minha evolução.
7. No trabalho, minha opinião parece contar.
8. A missão ou propósito da minha empresa me faz sentir importante profissionalmente.
9. Meus associados ou colegas estão engajados em fazer um trabalho de qualidade.
10. Eu tenho um melhor amigo no trabalho.
11. Nos últimos seis meses, alguém do trabalho falou comigo sobre meu progresso.
12. No último ano, eu tive oportunidade de aprender e crescer no meu trabalho.
No Brasil
O Brasil tem 27% de pessoas satisfeitas com suas profissões. Ainda assim, 62% estão descontentes e 12% odeiam suas atividades. Os números do país são melhores do que em qualquer outro lugar da Europa Ocidental.
Por exemplo, na França, apenas 9% realmente gostam de seus empregos, 65% estão descontentes e 25% odeiam a profissão. A Alemanha vai um pouco melhor, com 15% satisfeitos, 61% desestimulados e 24% que não gostam de suas ocupações.
Os maiores níveis de desestímulo estão no norte da África e no Oriente Médio. Isso parece previsível, devido à guerra civil na Síria. Cerca de 45% das pessoas estão extremamente descontentes com a profissão. A Argélia tem 53% de descontentes e a Tunísia, 54%.
As menores proporções de funcionários felizes estão na Ásia Oriental, onde, no geral, apenas 6% dos trabalhadores se sentem estimulados. Esse número vale para a China, onde apenas 6% dos funcionários estão felizes. Outros 68% estão em desanimados e 26% muito descontentes.
Os números no Japão surpreendem. Apenas 7% estão contentes com seus trabalhos e 69% estão desestimulados. Outros 24% odeiam suas profissões.
Os Estados Unidos, por sua vez, possuem uma das melhores estatísticas do mundo, com30% de trabalhadores contentes, 52% sem estímulo e 18% que odeiam suas atividades. Esses números não são ideais, mas estão acima da média.
Mas você quer saber onde os trabalhadores são realmente felizes? No Panamá. Lá, 37% das pessoas amam seus empregos, 51% estão desestimuladas e 12% infelizes com suas profissões.

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