O Ministério Público do Piauí e o Centro Universitário UniFacid Wyden celebraram, nesta terça-feira, 28 de junho, acordo de cooperação técnica para a execução do Projeto Acolhe (Dor). O documento que oficializou a parceria entre o MP do Piauí e a instituição de ensino superior (IES) foi assinado pelo procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, e pelo reitor da Facid Wyden, Luciano Rocha. O encontro ocorreu na sede do MP na zona leste de Teresina.
O projeto vai proporcionar aos acadêmicos de Psicologia da UniFacid Wyden capacitações em temas relacionados à violência doméstica e familiar. Os assuntos serão discutidos a partir dos aspectos relativos ao Direito e à Psicologia. A iniciativa tem por finalidade aperfeiçoar a prática clínica supervisionada de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Ao Ministério Público, entre outros compromissos, cabe oferecer a capacitação aos estudantes. A formação será ministrada pelos integrantes do Nupevid (Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar).
A UniFacid Wyden tem a responsabilidade de indicar os alunos que devem participar da capacitação; fornecer espaço físico, suporte técnico e material para realização de capacitações; e executar, através dos discentes capacitados, o atendimento em clínica-escola com a devida supervisão.
Acompanharam a assinatura do acordo a promotora de Justiça Luísa Lacerda, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Teresina e responsável pelo Projeto Acolhe (Dor), a assessora de psicologia do Nupevid, Cynara Veras, a pró-reitora de graduação e pós-graduação da UniFacid, Maria das Graça Silveira, e a coordenadora do curso de Psicologia, Karolyna Pessoa.
“A celebração desse tipo de parceria é muito importante para o Ministério Público porque possibilita que a instituição ofereça serviços mais qualificados. Para as instituições de ensino, é interessante porque leva-se o corpo discente para dentro da instituição e permite-se que os alunos coloquem em prática os conhecimentos aprendidos em sala de aula”, disse o chefe do Ministério Público, Cleandro Moura.
“Para a sociedade, é um novo canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar. Estamos confiantes de que a união dessas duas instituições ampliará os espaços de acolhimento”, avaliou a coordenadora do projeto, Luísa Lacerda.
Fonte: Ministério Público do PI
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