Na Zona Leste do Rio de Janeiro, um maranhense identificado como Luís Fernando Guimarães Barbosa – ajudande de pedreiro de 21 anos, morreu a pauladas no bairro Gardênia Azul nessa segunda-feira (10).
Ele era acusado de ter matado na última sexta-feira (07), no mesmo bairro onde morreu, a dona de casa Marileide da Silva Nascimento – de 24 anos, e seu filho Bryan Lucas Júnior – de apenas quatro meses de idade.
Luís Fernando foi morto, segundo informações do site Extra, a mando da milícia que atua na comunidade. O assassinato teria sido uma punição pela morte do bebê e da mãe, que eram maranhenses.
Mãe e filho foram mortos com mais de 30 facadas no final da madrugada da última sexta-feira (07), segundo informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro. As investigações apontaram que Luís Fernando foi à casa das vítimas com a intenção de matar a ex-companheira, mas a jovem não estava na residência, e ele decidiu por matar Marileide e o filho dela de apenas 4 meses. As vítimas moravam com Lucileide Pereira – namorada de Luís Fernando.
Lucieide tinha um relacionamento de oito meses com Luís Fernando, período em que foram registradas várias ocorrências de agressões por ciúmes contra a jovem, razão pela qual ela decidiu por terminar o relacionamento com Luís Fernando. Revoltado, ele começou a ameaçar a ex-companheira.
“No Natal do ano passado, durante a festa da família, ele me bateu na frente da minha avó. Por isso, decidi terminar. A partir daí, minha vida virou um inferno. Ele passou a me perseguir, me bater na rua quando eu voltava do trabalho e dizer que iria me matar a facadas”, disse Lucilene ao Extra.
Ela disse ainda que tentou alugar uma casa para tentar se livrar das agressões de Luís Fernando. Com medo, a ex-companheira passou a dormir na casa de uma das amigas. Por esta razão, no dia do crime, ele não a encontrou em casa e acabou matando a prima de Lucilene e o filho dela.
Nessa terça-feira (11), os corpos de Marileide da Silva Nascimento e de Bryan Lucas Júnior foram encaminhados para a cidade de Buriti Bravo, no Maranhão, para serem velados e enterrados pela família.
Segundo os moradores da comunidade, após o crime a milícia que atua na área teria autorizado a execução de Luís Fernando. Homens, não identificados, invadiram a casa de Luís, o levaram para rua e o espancaram até a morte, na frente de várias pessoas. Após executarem o ajudante de pedreiro, os autores do crime jogaram o corpo de Luís no Canal do Anil, na comunidade Gardênia Azul.
Compartilhe este post