Maracanã faz do Flamengo três vezes campeão

Esportes

Remodelado para a Copa no Brasil, ele renasceu na Copa do Brasil. Foi em uma noite de agosto que o Maracanã comprovou ainda estar vivo. Nem uma final de Copa das Confederações entre Brasil e Espanha foi capaz de alcançar o feito. Mas uma partida decisiva das oitavas de final do Flamengo diante do Cruzeiro, sim. Sob berros, o espírito do Mário Filho despertou do sono de quase três anos. E se reconheceu como a casa daquela gente.

Gente vestida de vermelho e preto, a cada partida. Uma multidão hipnotizada pelo sentimento de vencer, avançar, conquistar. Até amendrontar. Se o Flamengo tem em sua torcida o 12o jogador, no Maracanã ele tem o 13o. Beira a covardia com os adversários. O emblemático estádio confunde-se com a massa que canta, de maneira até arrogante, que o Maraca é deles. E é mesmo.

Pois foi nele que Elias, aos 43 minutos do segundo tempo, conseguiu bater no canto esquerdo de Fábio na segunda partida das oitavas de final da Copa do Brasil. Tudo parecia perdido. Mas não estava. O Maracanã não deixou. O mantra da arquibancada empurrou o time à frente. É nome e sobrenome. Fogueira com brasa. Flamengo do Maracanã. Maracanã do Flamengo. Pouco importa. A ordem dos fatores não altera a magia. Pulsam por unidos por um amor só.

É quase um craque que intimida adversários e joga junto. Emociona técnico e jogadores. Fez Jayme de Almeida ficar com os olhos marejados antes do confronto com o Botafogo dada a supremacia das cores vermelha e preta na arquibancada. Fez Léo Moura chorar ao cantar parabéns pelos 35 anos. Fez Elias também não conter as lágrimas ao ouvir o nome do filho, então enfermo, reverberar por todas as suas paredes. Viu o Brocador estufar suas redes. Exalou um suspense quase palpável enquanto os gols na finalíssima não saíam.

Se alguém duvidava da energia entre Flamengo e Maracanã, não há mais motivo. Desde que o estádio ganhou roupa nova foram 17 jogos. 12 vitórias, três empates e apenas duas derrotas rubro-negras. Nenhuma delas na Copa do Brasil. Na competição, o time se tornou imbatível no estádio. Venceu o campeão brasileiro, goleou o rival de General Severiano, fez festa na decisão. Gol de Elias. Outro de Hernane.

Na partida derradeira, mais um espetáculo à parte. Mosaico, aplausos, choro. “Conte comigo, Mengão”. Escrito e cantado com as vozes do próprio estádio. De uma Nação. Desperto e preparado para receber a sua gente para mais uma noite histórica, o Maracanã abraçou o Flamengo como o primeiro clube campeão em suas terras na nova era. Feche os olhos, torcedor rubro-negro. Lembre das vozes do estádio. No fundo, elas ainda ecoam. Mengo. Mengo. Mengo. Três vezes. Isso mesmo. Tricampeão da Copa do Brasil.

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