Uma manifestação de moradores aconteceu em Regeneração no final da tarde dessa quarta-feira (7) em frente a Prefeitura Municipal, no Centro da cidade. O objetivo, segundo os integrantes, era reivindicar segurança, iluminação, maior presença de administradores públicos e melhorias no atendimento médico no Hospital Maria de Lourdes Leal Nunes.
De acordo com um vídeo encaminhado ao Somos Notícia, um dos manifestantes conhecido como Celso – residente em Brasília e com familiares em Regeneração, direcionando-se ao público, defendeu a destinação de cargos na administração a pessoas que realmente conheçam das pastas para as quais são indicadas. “Como é que alguém que não está na cidade e não entende os anseios da cidade, vai fazer algo por ela?”, questionou.
Quanto aos vereadores, ele fala em mudanças para que deixem de lado o individualismo para darem lugar ao coletivo. “Fica aqui o compromisso para os vereadores que aqui estão. Há um jogo de interesses entre vereadores de partidos diferentes. Nós temos que esquecer isso e lutar pelo coletivo”, disse ele ao reforçar que se a Câmara de Vereadores não lutar pelo coletivo, não terá prosperidades!
Segundo informações André é um familiar de uma pessoa que faleceu recentemente no município por negligência médica. Ele estaria à frente da manifestação.
André ainda pede à população que participe das sessões realizadas pelo Legislativo Municipal sob forma de conhecer as ações e os projetos criados pelos vereadores. “Às vezes você não vai lá(na câmara) dar apoio ao cara para quem você votou. Se eu já sei que todas as sextas-feiras têm sessão na Câmara, vamos ter compromisso, galera!”, encerrou.
Em conversa com a assessoria de comunicação da prefeitura, o Somos Notícia foi informado que a administração reconhece a importância da manifestação, tendo em vista os problemas abordados.
“A manifestação em si é positiva. É um direito que a população tem de reivindicar seus direitos. Na manifestação houve cobranças citando nomes que não deveriam ter sido citados, mas a manifestação foi positiva. A população não suporta mais a regulação com encaminhamento de pacientes para Floriano sem que haja suporte. Em um caso recente, uma pessoa de Regeneração ficou jogado lá (em Floriano). No caso do hospital, que hoje o estado tem uma dívida de mais de R$ 400 mil, a prefeitura entra com uma contrapartida mensal de R$ 90 mil. Essa situação, realmente, inviabiliza o funcionamento da instituição”, disse o assessor de comunicação, Antonio de Matos.