A cidade de Amarante se despede de João Castor da Silveira, o músico e seresteiro amarantino. A notícia da morte de João Castor da Silveira, carinhosamente conhecido como Castor, entristeceu a comunidade de Amarante. O amarantino, que era músico e seresteiro, faleceu nesta segunda-feira, 30 de dezembro, aos 80 anos, no bairro Lourival Parente, em Teresina. De acordo com informações, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e as complicações ocasionaram sua morte.
João Castor nasceu em Amarante, no dia 31 de maio de 1944. Sua vida foi marcada pela música, sendo um exímio tocador de violão e cantor, tendo realizado inúmeras serenatas às noites, em Amarante. Nos anos 80, ele criou o Grupo Musical União (Amarante), onde atuava como instrumentista e cantor. O grupo teve duração de cerca de dois anos.
A partida de Castor foi sentida pelos amarantinos, que o consideravam um grande artista e amigo. O corpo será velado no Casarão da Família Silveira, na Vila Nova, em Amarante, e o sepultamento está previsto para as 17h, ainda nesta segunda-feira, no Cemitério Municipal.
Além de seu talento musical, João Castor era conhecido por sua simplicidade e por se apegar às pessoas humildes. Era amigo e todos o consideravam um homem sábio, ou até mesmo superdotado. Segundo informações, ele era formado em Matemática, Física e Geologia, além de possuir grande conhecimento da língua portuguesa, inglesa, alemã, espanhola, italiana, latim e tupi-guarani. (Com informações do livro Personalidades e Fatos Marcantes de Amarante, do autor Bebeto Soares.)
João Castor, o amarantino, deixa um legado de alegria e musicalidade, sendo lembrado com carinho por todos que o conheceram. Sua partida representa uma grande perda para a cultura e história de Amarante.
