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Ônibus parados: Rodoviários iniciam greve em São Luís do Maranhão por atraso de salários

Ônibus da Expresso Marina e Viação 1001 parados no pátio durante a greve dos rodoviários.
Empresas Expresso Marina e Viação 1001 paralisaram totalmente as atividades em São Luís devido à falta de pagamento de salários.

Uma greve dos rodoviários paralisou o serviço de transporte público em São Luís, capital do Maranhão, a partir de segunda-feira (17). O movimento, que afeta a rotina de milhares de moradores, é motivado pelo atraso no pagamento de salários e benefícios trabalhistas, como plano de saúde e ticket-alimentação.

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As empresas envolvidas na paralisação são a Expresso Marina e a Viação 1001, que suspenderam completamente suas atividades.

Crise de pagamento atinge salários e benefícios

O principal ponto de conflito que levou à paralisação é o atraso no pagamento da folha salarial e de diversos benefícios devidos aos trabalhadores do transporte público. A crise no sistema de transporte público é amplificada por um impasse financeiro com a administração municipal.

A Prefeitura informou que só efetuará o pagamento integral do subsídio, valor estimado em cerca de R$ 7 milhões, se as empresas atingirem 100% de operação da frota. No entanto, as empresas estariam operando com apenas 80% do total, o que mantém o subsídio sob condição.

Impacto da paralisação atinge até 30 bairros

A interrupção e a redução drástica na circulação dos ônibus atingem diretamente entre 15 a 30 bairros de São Luís. A queda significativa no serviço de ônibus dificulta o deslocamento de milhares de pessoas.

Entre os bairros mais afetados pela paralisação, destacam-se:

  • Ribeira
  • Kiola
  • Vila Itamar
  • Tibiri
  • Cohatrac
  • Forquilha
  • Ipem Turu
  • Parque Jair
  • Parque Vitória
  • Alto do Turu

Ações da Prefeitura e Liminar do TRT

Para tentar minimizar o impacto da greve, a Prefeitura anunciou que arcará com o custo de corridas por aplicativo para os usuários que estão sendo prejudicados. O governo municipal também destacou que está acompanhando de perto as negociações entre o sindicato dos rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (SET).

Apesar do impasse, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) estabeleceu que, mesmo durante a greve, deve haver a circulação de, pelo menos, 80% da frota.

As autoridades locais seguem mobilizadas para evitar um agravamento do caos no transporte. A paralisação tem gerado preocupação, pois há o risco de um bloqueio total do sistema caso as negociações entre os sindicatos e os empresários não avancem para um acordo.

Com informações do g1

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