Greve dos professores: “Amarante parou geral”, diz presidente do Sinte

Amarante

Em vez de um consenso entre Governo e trabalhadores da Educação depois de 60 dias de greve, o movimento ganhou força nesta segunda-feira (6) em Amarante e em todo o Piauí após a categoria decidir pela continuidade da greve e ainda contar com a adesão de novos membros ao movimento.
A decisão da continuidade da greve aconteceu durante reunião da categoria realizada no Polivalente de Ensino Médio, ocasião em que outros servidores aderiram para fortalecer o movimento. Segundo o presidente do Sinte, Amarante parou geral.
O acordo descumprido – chamado de dissídio coletivo, que era o de pagamento parcelado do reajuste, segundo o Sinte, foi mediado pelo Tribunal de Justiça, por meio do desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, de quem os grevistas esperam um posicionamento para decidirem o destinos do movimento.
“Hoje era para reiniciar o período letivo em Amarante, mas a categoria se reuniu às 15h e decidiu continuar o movimento de greve até que o desembargador dê o despacho final do acordo que foi mediado por ele mesmo”, afirmou o presidente do Sinte, Ironilson Lima.
Segundo ele, a greve é atípica em razão de ser a segunda vez que acontece em apenas um semestre. “Essa é uma greve atípica por que é a primeira vez que fazemos duas greves em apenas um semestre. Saímos de uma no dia 12 de março e retornamos no dia 7 de em junho. Nós saímos com uma garantia da Justiça, mas em maio o governador quebrou esse acordo e a categoria retomou o movimento em junho”, reforçou Ironilson.
A categoria reivindica o reajuste assegurado por lei, que é de 6,81%, enquanto, segundo o sindicato, o reajuste proposto pelo governo foi de apenas 2,95%.
“Em vez de dar os 6,81% que a lei garante, ele só está reajustando em 2,95%. A categoria está aguardando que o desembargador se pronuncie. No Tribunal de Justiça foi mediado um acordo chamado dissídio coletivo. Nesse acordo, ele iria pagar parcelado. A categoria concordou tendo em vista as dificuldades apresentadas pelo estado. Nós saímos com uma garantia da Justiça, mas em maio o governador quebrou esse acordo”, reforçou.
Em Amarante a categoria deve se reunir em Assembleia ainda esta semana, com data prevista para o próximo dia 9, quinta-feira, no Polivalente de Ensino Médio.


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