Um dos promotores que acompanhou a operação relatou ao site de VEJA que havia toneladas de remédios vencidos, além de outros materiais como sondas, luvas e gazes. Também havia antibióticos e leite específico para crianças com intolerância ou alergia à proteína – cada unidade custa cerca de 100 reais.
A central foi interditada e policiais reforçaram a segurança para que nenhum medicamento fosse retirado. O Ministério Público vai periciar os medicamentos e instaurar uma ação criminal para verificar de quem é a responsabilidade por seu armazenamento. O caso foi registrado na 77ª DP (São Gonçalo).
Prefeitura – No dia 7 deste mês de outubro, outra operação do Ministério Público, na Zona Norte da cidade, encontrou em um depósito da prefeitura centenas de caixas de medicamentos, vacinas, soros e leites especiais também com a data de validade vencida.
Entre os itens, estavam substâncias caras, como remédios para soropositivos, material cirúrgico, suplementos para crianças com intolerância alimentar e até fraldas descartáveis. Os medicamentos, encontrados em um depósito no bairro do Rocha, deveriam ser usados em hospitais e postos de saúde da rede municipal de saúde.