Na tarde dessa sexta-feira (18), o Grupo de Atuação Especial de Regularização Fundiária e Combate à Grilagem (GERCOG), representado pela coordenadora Juliana Nolêto e a servidora Rosiane Brasileiro, juntamente com o promotor titular da Promotoria Agrária e Fundiária de Bom Jesus Márcio Carcará, participaram de reunião virtual com a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR) para tratar da decisão final do agravo que decidiu pelo desbloqueio da matrícula de imóvel denominado “Fazenda Kajubar”, na Chapada da Fortaleza, território das comunidades tradicionais “Chupé” e “Brejo das Meninas”, no município de Santa Filomena.
Na reunião, esteve presente também, o pesquisador e coordenador do órgão Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Fábio Pitta. No decorrer das discussões, o coordenador da AATR Maurício Correia, informou sobre a existência de desmatamento ilegal estimado em mais de 120 mil hectares na Chapada da Fortaleza.
Ressaltou ainda que, a decisão de desbloqueio da matrícula do referido imóvel agrava consideravelmente os conflitos no território que abrange o Cerrado do Piauí, tendo em vista que, tal medida corrobora para o impulsionamento da grilagem de terras, que, futuramente, se torna difícil ou até irreversível o retorno da antiga vegetação daquela localidade.
Como deliberação, a coordenadora do GERCOG informou que, em conjunto com a promotoria Regional de Bom Jesus, irá solicitar uma reunião com o Procurador-geral de Justiça para tratar sobre o assunto.