Ganha força no Senado debate sobre adiamento das eleições municipais e unificação dos pleitos em 2022

Os senadores continuam a defender as propostas de adiamento das eleições de 2020 para 2022, o que segundo eles vai representar uma economia considerável evitando assim os gastos com campanhas eleitorais em tempos de pandemia pelo coronavírus.

As propostas legislativas estão ganhando força no Senado. Major Olímpio, que é senador pelo PSL-SP, defende a unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais.

O senador do Piauí, Elmano Férrer (Podemos) já havia entrado com um pedido de adiamento das eleições deste ano. Ele diz que está estudando uma PEC nesse sentido. O piauiense considera importante a aplicação da verba das campanhas ser destinada aos estados e municípios na luta contra o coronavírus.

Ainda ontem, dia 03, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou uma PEC que torna coincidentes os mandatos eletivos com apenas uma eleição geral em 2022. o senador pediu apoio ao Senado. A PEC, segundo ele, dá segurança jurídica ao pleito previsto para este ano que, na sua opinião, “inevitavelmente deverá ser adiado”.

“Com isso, poderemos aproveitar os recursos destinados pelo Orçamento à Justiça Eleitoral e também ao fundo eleitoral”, declarou o senador.

No começo desta semana, Ciro Nogueira (PP-PI) e Mailza Gomes (PP-AC) fizeram pronunciamentos sobre o assunto em redes sociais. Ciro chama o adiamento das eleições de “ato humanitário”, que poderá salvar milhares de vidas.

A senadora Mailza disse que o momento é de união de esforços e de atenção de todos, especialmente das autoridades que estão voltadas ao enfrentamento ao coronavírus no Brasil.

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, disse em nota divulgada no último domingo (29) que o calendário eleitoral está sendo cumprido devidamente.

Ela considera que o momento é preocupante por causa da pandemia de coronavírus, mas assegura ser imaturo debater sobre o adiamento do pleito no momento atual. Ela disse ainda que ‘a velocidade da evolução do quadro exige permanente avaliação das providências”.

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