A filha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, Vitória Medeiros – de 19 anos, disse em vídeo nas redes sociais, esta semana, que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por causa da tragédia que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, inclusive o comandante, no dia 05 de novembro deste ano. Segundo ela, a ação “vai ser importante para proteger a vida de outras pessoas, caso haja uma emergência.”
Vitória afirma que não havia sinalização no local do acidente, fazendo com que, pouco antes de cair, o avião atingisse o cabo de uma torre de distribuição da companhia energética do estado no município de Piedade de Caratinga, na região do Vale do Rio Doce. Os cinco ocupantes do avião morreram.
“Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas, caso haja uma emergência”, disse ela na rede social.
A Cemig disse em nota ao g1 que “a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro”.
Segundo a companhia, as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor são cumpridas, rigorosamente. “A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido. As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia mais uma vez lamenta esse trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas”, conclui o pronunciamento.
Além do pai de Vitória Medeiros – que era o piloto da aeronave, morreram a cantora Marília Mendonça, o copiloto Tarcíso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e também o tio e assessor de Marília Mendonça, Abicieli Silveira Dias Filho.
Com informações do Correio Braziliense
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