Géssica Moreira de Sousa, uma jovem de 17 anos natural do Piauí, foi assassinada pelo ex-companheiro em uma igreja em Planaltina, no Distrito Federal. O principal suspeito é Vandiel Prospero da Silva, de 24 anos, que está foragido.
- O crime
Na noite de sábado (22), Géssica foi atingida por um tiro na cabeça. Segundo testemunhas, a filha de 2 anos do casal presenciou o momento em que a mãe foi baleada. “Hoje, [enquanto eu estava] arrumando minha bolsa para ir para o trabalho, minha neta disse ‘vô, meu pai matou minha mãe’. Não tive nem o que falar. Não tive resposta”, conta Valdeir Batista da Silva, pai do suspeito.
- Vítima estava grávida
Géssica estava grávida de dois meses, segundo o atual companheiro da vítima, que é irmão de Vandiel. A família da jovem está arrecadando dinheiro para realizar o translado do corpo para o Piauí, onde ela será sepultada.
- Disputa pela guarda da filha
De acordo com relatos, Vandiel tinha a guarda da criança e impedia que a mãe encontrasse com a menina. Na manhã de sábado, a Polícia Militar esteve na casa da mãe do suspeito após Géssica solicitar ajuda para que a filha fosse entregue a ela. Valdeir, pai do suspeito, relatou que Vandiel foi até Planaltina buscar a filha, que estava na igreja com a mãe. Testemunhas disseram que Vandiel pediu que Géssica entregasse a filha, mas ela se recusou, e então a jovem foi baleada.
- Investigação
O carro usado por Vandiel para fugir foi localizado pela polícia, mas ele ainda não foi preso. A polícia continua as buscas por Vandiel Prospero da Silva.
- Família de jovem piauiense busca ajuda para translado do corpo
A família de Géssica, vítima piauiense deste trágico feminicídio, está buscando apoio financeiro para realizar o translado do corpo para o Piauí, onde a jovem será sepultada. A comoção em torno da morte da jovem do Piauí mobilizou amigos e familiares, que agora se unem para garantir que Géssica possa descansar em sua terra natal.
- Canais de Denúncia
Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência doméstica, procure ajuda:
* Pelo número 180, que é gratuito;
* Pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos (clique aqui);
* Pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
* Pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
* Em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
* Entre em contato com os Centros de Referência da Mulher para suporte psicológico, orientação jurídica e acolhimento.
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Com informações do g1
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