Família de mulher morta oferece R$ 10 mil por pistas

Polícia

A família da assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, assassinada em março, anunciou que desde ontem disponibilizou recompensa de R$10 mil para quem der pistas consistentes que levem à prisão do motoqueiro suspeito do crime.

As pistas estão sendo colhidas pelo disque-denúncia da polícia, pelo 197, e na sede da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios. A moça, que tinha 27 anos, foi morta no dia 14 de março deste ano com um tiro durante uma suposta tentativa de assalto em frente a uma lanchonete no Setor Bela Vista, bairro nobre de Goiânia.

Segundo testemunhas, Ana Maria estava acompanhada do namorado e de uma amiga quando, pouco antes da meia noite, um homem desceu de uma moto e, sem tirar o capacete, pediu que o grupo entregasse os celulares. O namorado e a amiga entregaram os aparelhos, mas Ana Maria não estava com o dela. O homem efetuou dois disparos contra a jovem e fugiu sem levar os celulares. A assessora parlamentar morreu no local.

O caso é um dos 12 inquéritos que está sendo investigado por uma força-tarefa da Polícia Civil de Goiás, que, desde segunda-feira, está atuando com o objetivo de desvendar as motivações e a autoria de uma sequência de crimes que aconteceram desde janeiro na capital de Goiás. Em todos eles, as vítimas foram mulheres jovens, de 14 a 29 anos, mortas em locais públicos, por suspeitos com arma de fogo e que usaram motos. A hipótese da existência de um assassino serial não foi descartada pela polícia, pelo menos até o final das investigações

Irmã de Ana Maria, a agente policial Livia Duarte Fiori, 34, disse que a família acredita no trabalho da polícia, mas resolveu fornecer um incentivo para envolver mais a população na solução do crime.

“Desde o início já pensávamos nisso. Confio no empenho dos colegas, afinal eu faço parte da instituição. Mas, conversando com meu pai e meu irmão, resolvemos juntar este montante para oferecer um incentivo a obtenção de pistas sobre o caso”, explicou ela, que é filha de um delegado e promotor de justiça aposentado.

“Não duvidamos do trabalho da polícia, sabemos que o caso é complexo”, disse ainda a agente, que confessou estar profissionalmente e pessoalmente empenhada na solução também dos outros casos das moças assassinadas por motociclistas.

Livia, que é policial há 14 anos, revelou ao Terra que, em maio, em conversa informal com o delegado Tiago Damasceno, responsável pelo caso, confessou a ele a suspeita pessoal de que os crimes pudessem estar sendo cometidos por um assassino serial, após duas vítimas terem sido mortas no mesmo dia, com as mesmas características, em 8 de maio.

“Comentei com ele e algumas amigas da minha irmã, no intuito até de alertá-las”, disse. As linhas de investigação para a morte de Ana Maria envolviam até então somente outras hipóteses, como latrocínio e retaliação.

Porém, Livia disse que não foi a responsável pelo boato sobre o serial killer ter sido espalhado nas redes sociais, o que causou um certo pânico entre a população da capital. “Não sei quem divulgou. Se é ou não um assassino em série, isso será apurado. Mas o fato é que as mortes continuaram a acontecer. Acho que a população deve tomar cuidado”, assinala.

Livia conta que a morte da irmã caçula (de uma família de três irmãos) trouxe muito sofrimento à família. “Meus pais estão vivos, mas também mortos. Todos nós. Sentimos muita falta dela.”, disse.

via Terra Brasil.

Compartilhe este post
Comercial Sousa Neto Tania Sobreira Eletrocarro Cinara Cristina Citopatologista Dra Josilene Afonsinho Amarante Finsol clinica e laboratorio sao goncalo Cetec Amarante Educandario Menino Jesus Mercadinho Afonsinho Pax Uni~ão Amarante Pax Uni~ão Amarante Pier Restobar Pax Uni~ão Amarante Hospital de Olhos Ideal Web, em Amarante Megalink Amarante Super Carnes Interativa

Deixe um comentário