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Boatos e desconhecimento sobre acidente tiram o sossego de família de idoso morto em Amarante

Amarante

FAMÍLIA DE IDOSO – Depois de quase 30 dias da morte do idoso Manoel Pereira da Silva, 64, no bairro Várzea, em Amarante, um dos assuntos que mais preocupam os familiares são os “boatos” de que ele estava sob efeito de bebida alcoólica.
De acordo com a família, “as informações contraditórias fazem com que o idoso deixe de ser a vítima para se configurar como autor do acidente”.
O idoso estava numa motocicleta do tipo cinquentinha, de placa PIA-4394, quando foi colhido por uma picape S10 em frente ao posto Serra Azul, no final da tarde do dia 17de junho, sábado. A perna da vítima foi decepada com a colisão lateral, vindo o idoso a morrer no local do acidente.
O SOMOS NOTÍCIA teve acesso ao Boletim de Acidente de Trânsito, emitido pela PRF, e constatou que os resultados da Polícia Rodoviária apontam que não havia sinais visíveis de embriaguez e nem de uso de substâncias psicoativas por parte da vítima.
A esposa, Dona Luzia Pereira da Silva, assegura que Manoel Pereira da Silva estava há 1 ano sem ingerir bebida alcoólica. “Desde que o Manoel morreu, não consigo mais dormir. As pessoas falam o que não sabem! O meu esposo não estava bêbado porque há 1 ano ele sofria do coração e estava sob efeito de medicamentos.”
“Nós passamos o dia juntos. Levantamos, fomos à feira, fizemos as compras e, antes de ir embora, ele pagou uma cerveja para mim e minha irmã em um bar, mas ele não bebeu. Tem gente dizendo que ele saiu muito embriagado do local, mas é mentira!”, reforça.
O idoso levava consigo mantimentos que havia comprado com a esposa na feira de Amarante como feijão, milho, carne, temperos, entre outros.
Dona Luzia Pereira presenciou a morte do marido. “Indo para casa em outra moto, nós (ela e o condutor) passamos na frente dele. Ele (o idoso) ficou parado (em frente ao posto) e eu já estava meio longe quando vi o carro passar e provocar o acidente. O povo fica dizendo o que não sabe, e como é que eu me sinto? No resultado da PRF comprova que ele já estava no acostamento e que não estava bêbado”, encerra.
Família de idoso quer acionar a justiça
A filha, Marli Pereira da Silva, está preocupada com as condições de saúde da mãe, e assegura: “Nós precisamos acionar a Justiça, pois vão ter que provar que o meu pai estava embriagado”.
Ela pede respeito à dor da família. “Estamos com muita revolta. As pessoas podiam pensar na nossa dor. Além de termos perdido o nosso pai do jeito que perdemos, estava com mais de ano que ele não bebia porque estava com problema cardíaco e sob efeito de medicamentos”, completou Marli.
O idoso Manoel Pereira da Silva estava casado há 39 anos com Luzia Pereira da Silva. Ambos tinham três filhos e residiam no bairro Várzea há mais de 20 anos.
 

Resultados da PRF fornecidos por família de idoso

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