Depois de passar mais de 100 horas sem energia durante todo o ano passado, os moradores da cidade de São Pedro do Piauí, a 107 km ao Sul do Piauí, denunciam que nada mudo em 2015 e que com a oscilação de energia os eletrodomésticos queimam com frequência. Em 2014 o brasileiro ficou em média 17 horas sem luz e os moradores da cidade piauiense ficaram quase seis vezes mais.
Cansada de sentir na pele e no bolso com a má prestação de serviço da Eletrobrás, a comerciante Erivane Bispo foi obrigada a fazer um empréstimo de R$ 25 mil para comprar um gerador. “Eu vejo isso como um desrespeito com o consumidor, pois pagamos um valor muito alto para um serviço precário”, disse.
Quem não pode comprar um gerador fica na vontade. Em uma escola municipal os ares-condicionados não conseguem funcionar numa parte do dia e muitos equipamentos do laboratório de informática queimaram por causa dos problemas no fornecimento.
“Os estabilizadores, equipamentos ligados nos computadores, são os que mais queimam n a escola. Os técnicos dizem que o problema é na fonte dos computadores por conta da oscilação na energia”, contou Elias Araújo, diretor da escola.
A situação é uma realidade que afeta também quase 42 mil consumidores de 16 municípios do Piauí, todos abastecido pela subestação que fica localizada em São Pedro do Piauí. Água Branca é uma das cidades que dependem da subestação e as reclamações são muitos.
“O prejuízo existe, mas as soluções para o problema não. A gente tem prejuízo com as oscilações de energia e as vezes temos que fechar os estabelecimentos porque com a falta de energia não temos o que fazer”, relatou o comerciante Antônio José do Nascimento.
Fonte: G1