Falsa Central Bancária: operação desarticula criminosos no Piauí

Uma operação policial integrada entre as Polícias Civis de Goiás, Ceará, Pará, Piauí e São Paulo resultou em prisões e buscas relacionadas a um grupo criminoso especializado em aplicar golpes da “falsa central bancária”.

A ação, denominada Operação “Falsa Central”, aconteceu nesta quinta-feira (21) e contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Cinerlab) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

No Piauí, a operação foi conduzida pela Diretoria de Inteligência – Núcleo de Inteligência de Parnaíba e culminou em três buscas e uma prisão. O esquema criminoso consistia em contatar vítimas por telefone e mensagens, se passando por representantes de instituições financeiras para obter informações confidenciais, como senhas e dados bancários. Com essas informações, os criminosos realizavam transferências indevidas, causando prejuízos financeiros significativos às vítimas.

“Utilizando ligações telefônicas e mensagens falsas, os criminosos obtinham informações sensíveis, como senhas e dados bancários, realizando transferências indevidas que geraram prejuízos financeiros significativos às vítimas”, informou a SSP em nota.

A operação “Falsa Central” cumpriu 92 mandados judiciais em todos os estados envolvidos, incluindo 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão domiciliar. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo criminoso. Durante as buscas, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, documentos e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato na modalidade de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas para esses crimes podem chegar a 21 anos de prisão, além de multa.

A Polícia Civil do Piauí alerta a população para redobrar a atenção em relação a contatos solicitando informações bancárias ou senhas, enfatizando que instituições financeiras legítimas não fazem esse tipo de pedido por telefone ou mensagens. É fundamental verificar a autenticidade das mensagens e ligações antes de compartilhar qualquer dado pessoal ou financeiro.