Aproximadamente 40 pessoas, entre pais e mães de alunos, estiveram na Unidade Escolar Eduardo Ferreira, em Amarante, na manhã desta sexta-feira, 15, reivindicando melhorias nas condições ensino/aprendizagem da Instituição de Ensino.
Dentre as precariedades da escola, os pais afirmam que os alunos estão prejudicados por falta de diretor e de merenda escolar. “Como se isso não fosse o suficiente, a escola está cheia de mato, toda abandonada”, afirmou Maria de Araújo, dona de casa e mãe de uma aluna.
O portal Somos Notícia esteve no local e registrou a completa condição de abandono em que se encontra a escola: pias estão quebradas, bebedouro com defeito, não há mantimentos para merenda escolar, o mato toma conta da escola num espaço que poderia servir de lazer para os alunos, a máquina de xerox está quebrada e falta material de expediente.
“Nós tivemos que fazer uma ‘vaquinha’ de R$ 5,00 para comprar papel para impressão”, reforça Maria de Araújo.
Os trabalhos administrativos, que são de competência da direção, estão sendo feitos pela funcionária Ledalva e pelo professor João Filho, de forma voluntária. “Aqui a situação está crítica, sem diretor e sem nada”, disse Domingo Alves de Sousa, conhecido como Neto Basílio, pai de um aluno do 6º ano.
O Portal Somos Notícia entrou em contato com a 6ª Gerência Regional de Educação (GRE), em Regeneração, e conversou com o coordenador de administração, professor Fredson Leal. Ele assegura que as providências já estão sendo tomadas. “A dificuldade relacionada à falta de professores e transporte já foi resolvida.”
O diretor diz ainda que a solicitação de uma portaria já foi encaminhada à Secretaria Estadual de Educação (Seduc). “Estamos apenas esperando as decisões da Secretaria”, disse ele ao afirmar que a 6ª GRE está cobrando providências. “Estivemos na última quarta-feira, 13, em Teresina, tentando resolver esse caso de Amarante e de outros municípios. Só aqui na GRE faltam chegar cinco portarias, e já era para a Seduc já ter resolvido.”
Quanto à merenda escolar, Fredson Leal afirmou que “enquanto não for nomeado um diretor para o Colégio Eduardo Ferreira, nenhum recurso pode ser retirado da conta da escola”. “Os recursos estão chegando normalmente na conta da escola, só que é preciso que a nomeação de um gestor aconteça o mais rápido possível para suprir a necessidade dos alunos da Instituição de Ensino”, encerra.
Informações da 6ª GRE apontam que há um recurso de manutenção, mas às vezes não dá para todas as necessidades. Nesses casos, segundo o órgão, é solicitado um recurso extra para ajudar nas pequenas despesas da instituição, “o que também já está sendo providenciado”.
Edição e postagem: Denison Duarte
Fotos: Leomar Duarte