Nesta terça feira (12), é celebrado o Dia Mundial do Hip Hop. Também conhecido como rap, é um gênero de música popular desenvolvido nos Estados Unidos por afro-americanos no bairro do Bronx em Nova York na década de 1970. Consiste em uma música rítmica estilizada que comumente acompanha o rap, uma fala rítmica e rimada que é cantada.
Hip Hop senão música, mas também um estilo de vida, envolve dança, grafite e inspira artes como o Beatbox. Surgiu na década de 1970, nos subúrbios de Nova York. Dessa forma, ele agrega representação na vida de muitos jovens.
Considerada a mais importante organização do Hip Hop, a Zulu Nation foi fundada pelo DJ Afrika Bambaataa, em uma tentativa de apresentar um movimento cultural como alternativa criativa aos violentos conflitos de gangues.
O Hip Hop na educação
No ambiente escolar, é comum que estudantes se manifestem por meio das expressões artísticas do Hip Hop.
Portanto, a melhor forma de a escola aproximar seus projetos pedagógicos da realidade dos alunos é centralizando-os no processo de ensino e aprendizagem, por meio de temas que os engajem.
Além disso, o Hip Hop pode ser uma oportunidade para levantar discussões em sala de aula, como a definição de arte e cultura no mundo contemporâneo. A cultura Hip Hop é suficientemente rica para ser explorada das mais diversas maneiras em sala de aula por você, educador. Seja através da sua história, da sua expressão visual, lírica ou até mesmo da dança.
Reunindo os quatro elementos centrais dessa cultura (Djing, o MCing, o B-boying e o Graffiti), o Hip Hop chamou a atenção dos jovens periféricos e ganhou projeção mundial nos anos 1980. No Brasil, o movimento desembarcou na cidade de São Paulo (SP), ocupando a região do bairro da República com batalhas de breakdance.
Desde então, o Hip Hop se espalhou por todo o país como uma cultura de resistência das periferias. E que, acima de tudo, atua como voz dos socialmente excluídos, denunciando as injustiças sociais e a luta das comunidades.
Texto: Karla Neto
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