Dia de São João Paulo II – 22 de outubro

Geral

Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia de São João Paulo II, a memória litúrgica de São João Paulo II, um santo de nosso tempo e que durante a sua vida viveu a santidade de forma concreta. Foi Papa da Santa Igreja por 26 anos e conhecido como o Papa do amor e da juventude.

No dia em que iniciou o seu pontificado, a Igreja recorda São João Paulo II. Esta data, 22 de outubro, pode também tecer um fio na memória que se entrelaça com vários momentos do caminho e magistério do Papa polonês, nascido em Wadowice em 1920, entre as margens de dois milênios. No meio das grandes mudanças na história e nos equilíbrios do mundo, as palavras e reflexões de João Paulo II são e continuam a ser uma bússola para guiar a humanidade. O seu legado ainda hoje, neste tempo abalado pela pandemia, reflete-se na entrega a Maria, na exortação a abrir as portas a Cristo, no testemunho dado também na provação da doença.

O dia 22 de outubro de 1978 foi o dia da Missa de inauguração do Pontificado. Na sua homilia, o novo bispo de Roma pronunciou estas palavras: “Irmãos e Irmãs! Não tenham medo de acolher Cristo e aceitar o seu poder! Ajudem o Papa e todos os que querem servir Cristo e, com o poder de Cristo, servir o homem e toda a humanidade! Não tenham medo! Abram, ou melhor, espalanquem as portas a Cristo”.

A audiência geral, saudando os doentes, o Papa João Paulo II sublinhou que “a comunhão dos que sofrem com Cristo lembra-nos a todos que, precisamente através dos seus sofrimentos, Ele nos redimiu da alienação do pecado e nos restituiu à comunhão com Deus”. A vocês, diz ele,”vai o meu desejo, assim como a certeza da minha oração, de que possam penetrar cada vez mais no mistério reconfortante da redenção, que não evita, mas inclui necessariamente em si o sofrimento humano”.

Dia de São João Paulo II - 22 de outubro
Crédito: CNBB | Dia de São João Paulo II – 22 de outubro

Aos nove anos recebeu a Primeira Comunhão e aos dezoito o sacramento da Confirmação. Terminados os estudos na Escola Superior de Wadowice, inscreveu-se em 1938 na Universidade Jagellónica de Cracóvia.
Após as forças ocupantes nazis encerrarem a Universidade em 1939, o jovem Karol trabalhou (1940-1944) numa mina e, posteriormente, na fábrica química Solvay, para poder sustentar-se e evitar a deportação para a Alemanha.

A partir de 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio, frequentou o Curso de Formação do Seminário Maior clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo local, o Cardeal Adam Stefan Sapieha. Simultaneamente, foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também este clandestino.

Depois da guerra, continuou os estudos no Seminário Maior de Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagellónica, até à sua ordenação sacerdotal em Cracóvia a 1 de novembro de 1946. Foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde obteve o doutoramento em Teologia (1948), com uma tese sobre o conceito da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período – durante as suas férias – exerceu o ministério pastoral entre os emigrantes polacos na França, Bélgica e Holanda.

Em 1948, regressou à Polônia e foi coadjutor, primeiro na paróquia de Niegowić, próxima de Cracóvia, e depois na de São Floriano, na própria cidade. Foi capelão universitário até 1951, quando retomou os seus estudos filosóficos e teológicos. Em 1953 apresentou na Universidade Católica de Lublin uma tese sobre a possibilidade de fundar uma ética cristã a partir do sistema ético de Max Scheler. Mais tarde, tornou-se professor de Teologia Moral e Ética no Seminário Maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

Em 4 de julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo Auxiliar de Cracóvia e Titular de Ombi. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de setembro de 1958 na Catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak.
A 13 de janeiro de 1964 foi nomeado Arcebispo de Cracóvia pelo Papa Paulo VI, que o criou Cardeal a 26 de junho de 1967.
Foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978 e, em 22 de outubro, deu início ao seu ministério de Pastor Universal da Igreja.

Morreu em Roma, no Palácio Apostólico do Vaticano, às 21.37h de sábado, 2 de abril de 2005, vigília do Domingo in Albis e da Divina Misericórdia, por ele instituído. Os funerais solenes na Praça de São Pedro e a sepultura nas Grutas Vaticanas foram celebrados a 8 de abril.

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