Uma mulher, que foi identificada como Renata Pereira Costa – de 29 anos, desapareceu no dia 28 de dezembro de 2020 e não foi ainda localizada. Ela saiu de casa, no município de Nazaré do Piauí, para fazer compras em Floriano e não voltou mais.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil, que recebeu reforço do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) para auxiliar nas investigações.
Ao G1, o delegado Bruno Ursulino – da Delegacia Regional de Floriano, disse que não vai divulgar informações sobre o caso para não interferir nas investigações.
“Em virtude da complexidade do caso, prefiro não me manifestar. Assim que tivermos mais informações, vamos divulgar”, disse.
A Polícia Civil conta com a ajuda da delegada Luana Alves, do Núcleo de Feminicídio. Ela esteve no local para realizar diligências sobre o ocorrido.
A irmã de de Renata, identificada como Andreia Pereira, disse que ela saiu da zona rural de Nazaré do Piauí em uma moto com a filha de 11 anos e o filho de 04 anos para deixá-los na casa dos tios.
Em seguida, ela foi encontrar o ex-marido e depois iria fazer compras em Floriano. “Ela costumava fazer esse percurso com ele. Deixou as crianças de moto e foi se encontrar ele”, contou Andreia.
“O último contato dela com alguém foi às 9h da manhã quando ela ligou para a filha, dizendo que já estava a caminho de Floriano. Depois disso não sabemos mais o que aconteceu com ela”, disse a irmã de Renata.
A família já fez campanha nesses últimos dois meses na tentativa de encontrar a jovem. Andreia assegura que o momento vivido pela família e amigos é de muita angústia desde o desaparecimento.
“É uma aflição muito grande. Quanto mais tempo passa, mais vamos perdendo as esperanças. Até porque muitas provas vão sendo apagadas. É muito angustiante dormir e acordar sem ter notícias sem ter informações”, pontuou.
O caso também está sendo acompanhado junto à família e autoridades policiais pela Frente Popular de Mulheres contra o Feminicídio.
“A família está a cada dia mais angustiada e desesperada sem esperança e querem saber onde ela está, ela tem um filho de quatro anos autista”, afirmou a representante do movimento, Madalena Nunes.
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