Um vídeo do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Santos, está circulando nas redes sociais e em grupos de WhatsApp onde ele se posiciona contra a Medida Provisória 871/2019, do Governo Federal.
A MP, que segundo o Governo Federal tem por finalidade combater fraudes em benefícios previdenciários, está sendo apontada por Aristides Santos como prejudicial ao trabalhador rural. Segundo ele, “muitas pessoas estão se aproveitando do momento para pregar informações falsas”
O vídeo traz uma tarja com a seguinte frase: ‘Não à MP 871’ à qual ele se posiciona contra. “Ela passará por um debate no Congresso e, se depender de nós, não será aprovada porque não vai beneficiar os trabalhadores rurais”, diz ele ao assegurar que a MP871 vai criar “dificuldades para que o agricultor se aposente”.
Aristides Santos finaliza fazendo um apelo aos trabalhadores rurais para que não deixem o certo pelo duvidoso. “Quero pedir aos trabalhadores rurais que valorizem seus sindicatos e não ‘entrem’ em conversas porque a MP não vai prejudicar o sindicato, nem a Contag e nem as federações, mas a você. O sindicato é seu organismo de luta. Cuidado com os falsos líderes! Não deixem o certo pelo duvidoso”.
De acordo com a presidente do STR de Amarante, Luíza Neta, a MP é preocupante para o movimento sindical. “Essa medida chegou para barrar o trabalhador para tirar dele os direitos conquistados ao longo da vida. De acordo com o que vemos no dia a dia, é preocupante para o movimento sindical. Para chegarmos aonde o movimento chegou houve muitas lutas. Nós não vamos encruzar os braços. Porque o governo não encontrou outra forma de combater as fraudes sem afetar ao trabalhador? Porque só o trabalhador rural tem que ser punido?”
“O STR não se atrela a apenas uma declaração sindical, até porque o sindicato vai além, ajudando o trabalhador em outras instâncias. Nós vamos sair vitoriosos nessa batalha na certeza de que a união faz a força. A medida provisória não vai passar porque a classe tem defensores a seu favor”, completou.
Segundo o Senado, a MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (18), pouco depois de ser editada pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
O Governo Federal assegura que “o programa tem por objetivo analisar processos que apresentem indícios de irregularidade com potencial risco de gastos indevidos na concessão de benefícios administrados pelo INSS”.
Veja o vídeo!
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