As perdas provocadas este ano pela agressão dos incêndios trouxeram uma preocupação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o reflorestamento das áreas atingidas.
Registros do SOMOS NOTÍCIA mostram os danos causados pela devastação do fogo em apenas dois dos grandes incêndios que ocorreram este ano, registrados nos dias 21 e 22 de agosto. No primeiro deles, houve perda quase total do canavial da Cachaça Lira.
Outra consequência da ação do fogo é a destruição de árvores frutíferas da região como mangueiras e cajueiros, além de outros tipos que tiveram a sua produção comprometida este ano. Os donos das propriedades asseguram que não há como precisar as perdas geradas pela destruição.
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Diogo Josennis, deve ser feito um trabalho de replantio, mas é necessário também um trabalho de conscientização.
“Nós teremos no próximo ano, antes dos meses mais quentes – quando se intensificam as queimadas, uma reunião com o Ministério Público para tratar desse assunto”, disse ele.
Ao SOMOS NOTÍCIA, o delegado de Amarante, Otony Nogueira Neto, afirmou que “nos casos de pequenas queimadas, os autores serão orientados por meio de palestras com o Ministério Público e a Polícia Civil. Trata-se de uma ação pedagógica”.
Quanto às ocorrências de incêndios deste ano, Diogo acredita que é preciso que haja retaliação e uma ação de prevenção de perdas. “A gente precisa partir para um trabalho de retaliação e prevenção para que não haja perdas. Eu vou na Secretaria de Estado do Meio Ambiente para conseguir mudas visando o reflorestamento dessas áreas destruídas”, completou.
Fotos: Leomar Duarte