Last updated on 15 de outubro de 2025
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, detalhou nesta terça-feira (14) a causa do apagão desta terça-feira que afetou o Distrito Federal e ao menos 18 estados em todas as regiões do país. Segundo a pasta, a falha teve origem em um incêndio na subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).
A explicação do ministro sobre apagão destacou que o evento foi um “problema elétrico” pontual, ocorrido em uma estação de grande porte. Silveira frisou que o desligamento do sistema não ocorreu por “falta de energia”, mas sim por uma interrupção na infraestrutura de transmissão.
O ministro diz que não foi falta de energia ao diferenciar o episódio de crises passadas. “Não é a falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia”, detalhou Silveira. Desta forma, o apagão por falha elétrica localizada difere de episódios de 2001 e 2021, que aconteceram por falta de planejamento e geração.
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A subestação em que ocorreu o incêndio opera com um volume de 500KV e sua perda gerou uma interrupção de grande porte no fluxo de energia. Como o sistema funciona de forma “praticamente automatizada” pelo Operador Nacional de Sistema (ONS), houve um corte programado. O sistema perdeu a subestação e cortou programadamente um percentual em cada estado mais próximo, fazendo uma reprogramação da carga, para impedir uma interrupção mais significativa no país.
A ocorrência começou às 0h32. De acordo com o ministério, o retorno dos equipamentos e a recomposição da transmissão no Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste foram restabelecidos até 1h30 da manhã. A região Sul foi a última a ter o fluxo de energia restabelecido, às 2h30 da manhã. O tempo total de recomposição do fornecimento, que afetou o Apagão no Brasil, foi considerado inferior a ocorrências de mesmo porte no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Com informações do g1
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