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Adolescente sequestrado no Piauí conquista pódio nos Jogos Escolares horas após resgate

Last updated on 5 de julho de 2025

Jorge Gabriel, um jovem de 14 anos, protagonizou uma história de resiliência e superação no Piauí ao ser resgatado de um cativeiro na tarde de sexta-feira (27), após um sequestro que durou cerca de 18 horas. O adolescente foi raptado por criminosos nas proximidades de sua casa, em Monsenhor Gil, a aproximadamente 50 km de Teresina, enquanto se preparava para a etapa polo dos Jogos Escolares Piauienses (JEPIs) no município de Regeneração.

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Após ser libertado pela Polícia Civil na cidade de Nazária, Jorge Gabriel decidiu, mesmo abalado pela experiência, seguir para a cidade vizinha com seus colegas para participar dos jogos escolares. No dia seguinte ao resgate, sábado, 28 de junho, ele competiu na prova de corrida com barreiras dos JEPIs e conquistou a medalha de bronze, garantindo uma vaga para a etapa estadual.

A Secretaria de Esportes do Piauí, por meio de Josiene Campelo, ressaltou a coragem inspiradora do jovem. “Ver o Jorge competindo poucas horas depois de viver algo tão traumático nos ensina o verdadeiro significado da superação”, declarou a secretária. Jozimar Venção, treinador de atletismo do adolescente, descreveu-o como um atleta esforçado e focado, que já havia vencido um campeonato de jiu-jítsu na semana anterior.

Relembre o caso

O sequestro de Jorge Gabriel ocorreu na noite de quinta-feira, 26 de junho, e ele foi encontrado em um cativeiro em Nazária. A polícia prendeu cinco pessoas suspeitas de envolvimento no crime, incluindo dois homens e três mulheres. O mentor do sequestro, Ítalo da Silva Araújo, que já era monitorado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), continua foragido, mesmo após outros dois suspeitos terem morrido em confronto com a polícia na noite de sexta-feira, 29 de junho6. O pai do jovem, Almerindo Carvalho, que é empresário do ramo da construção civil, relatou que os sequestradores pediram R$ 250 mil pelo resgate, mas ele não cedeu à pressão psicológica. A família considera que a profissão do pai pode ter influenciado o rapto.

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