A Coreia do Norte emite frequentemente ameaças de atacar o Sul e os EUA, mas raramente as transformou em ação. Tal retórica hostil é amplamente vista como um meio de perpetuar sua agenda política nacional e internacional.
Na última declaração, um porta-voz militar do Norte advertiu os EUA para "consequências desastrosas" devido à movimentação de um grupo de navios, incluindo um porta-aviões, em um porto sul-coreano.
"Neste contexto, as unidades de todos os serviços e níveis do Exército do KPA receberam uma ordem de emergência de seu comando supremo para reexaminar os planos de operação já ratificados por ele e para manterem-se totalmente prontas para rapidamente lançar operações a qualquer momento", disse o porta-voz, referindo-se ao Exército do Povo Coreano (KPA).
"Os EUA vão ser totalmente responsáveis pelo desastre horrível", acrescentou o porta-voz em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA.
Em março, a Coreia do Norte declarou que não estava mais vinculada ao armistício que encerrou os combates na Guerra da Coreia de 1950-53, assinado com os Estados Unidos e a China, ameaçando usar armas nucleares para atacar os territórios da Coreia do Sul e dos EUA.
A Coreia do Norte desafiou advertências internacionais de não construir mísseis nucleares e de longo alcance e acredita-se que tenha material físsil suficiente para construir até 10 bombas nucleares.