Desde sua estreia, em um amistoso contra o Lechia Gdansk, na Polônia, Neymar já atuou em seis partidas pelo Barcelona. Sem os acréscimos, foram 540 minutos, e em apenas 68, ou apenas 13% do tempo, o brasileiro teve o craque argentino ao seu lado.
Em três partidas, incluindo o primeiro jogo da final da Supercopa da Espanha, a dupla não atuou junta. Contra o Santos, foram apenas 16 minutos. Na estreia oficial, diante do Levante, pelo Espanhol, míseros sete minutos. O recorde da dupla aconteceu no insignificante amistoso contra a Tailândia, quando fizeram parceria durante todo o primeiro tempo.
Até agora, o técnico argentino Tata Martino ignora a pressão para escalar Neymar e Messi juntos. E por dois motivos.
Em relação ao brasileiro, ele quer que sua adaptação ao futebol europeu seja gradual. Além do fato que o santista se apresentou depois e teve problemas de perda de peso.
Mais ousado é o plano de Tata com seu compatriota. Nos tempos de Guardiola e Tito Vilanova, Messi, mesmo quando não estava no melhor da forma física, ficava quase sempre em campo durante os 90 minutos. Sob o novo comando, Messi, que reclama de dores, foi substituído nas duas partidas oficiais da equipe na temporada.
Dos últimos 27 jogos em que atuou, contando Barcelona e seleção da Argentina, Messi ficou em campo o tempo inteiro apenas em um, na semifinal da Champions League da última temporada contra o Bayern de Munique.
A próxima chance do mundo enfim ver a dupla por bastante tempo em campo acontece no próximo domingo, quando o Barcelona pega o Málaga pelo Espanhol.