No cenário político atual, o senador Cid Gomes se encaminha para uma desvinculação do PDT, motivado por um contencioso interno com seu irmão, Ciro Gomes. O desfecho dessa divergência será delineado em uma reunião programada para o dia 4 de dezembro em Fortaleza, onde o parlamentar avaliará propostas de três agremiações: PT, PSB e Podemos.
Nos bastidores, negociações mais avançadas estão em curso com o Podemos e o PSB. Apesar disso, a preferência pessoal de Cid Gomes recai sobre o PT, destacando-se o aceno público do Ministro da Educação, Camilo Santana, figura proeminente no partido. Contudo, o desejo de Cid de integrar o PT enfrenta resistência interna, dada a complexidade das disputas locais.
A briga entre os irmãos Gomes, que já resultou na saída de mais de 70 membros do PDT no Ceará, coloca em xeque a estabilidade do partido. A irmã dos dois, cujo nome não foi mencionado, expressou preocupação com o futuro da sigla, comparando-o à capacidade de um Fusca. Este atrito, somado à cláusula de barreira iminente nas próximas eleições, sinaliza a fragilização do PDT, tornando-o candidato a não ultrapassar esse limite.
A incerteza paira sobre o desfecho desse imbróglio político, levantando questionamentos sobre a possibilidade de reconciliação entre os irmãos Gomes. A política, nesse contexto, emerge como fator divisor, e é crucial ressaltar que, à medida que o PDT se enfraquece, a viabilidade de fusões ou federações partidárias torna-se uma perspectiva real.
Compartilhe este post