No Piauí, em setembro, foram gerados 2.760 novos empregos com carteira assinada. Desde o início do ano, já foram criadas 15.851 novas oportunidades. Com isso, o estado alcançou o número de 316.989 pessoas com empregos formais. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quarta-feira (26).
O setor que mais se destacou no Piauí foi de Serviços que, do total de novas vagas, abriu 1.586 delas, principalmente em atividades profissionais, financeiras, imobiliárias, de informação, comunicação, e administrativas. Ainda, o setor do Comércio também apresentou crescimento representativo, com 800 novos postos de trabalho abertos.
A Região Nordeste é a segunda do país que mais criou empregos no mês passado, tendo registrado 86.658 novos postos, atrás apenas do Sudeste, que fechou setembro com 108.219 novas oportunidades de emprego. Pela ordem, Pernambuco (20.528) é o primeiro na lista. Na sequência está Bahia (15.645) e Alagoas (15.625).
Números nacionais
O Brasil segue em curva ascendente na geração de empregos, todas as Unidades da Federação apresentaram saldo positivo no número de empregos formais criados em setembro. No total, foram geradas 278.085 novas vagas em todo o país, no mês. Com isso, o estoque de trabalhadores com carteira assinada alcançou novo recorde histórico, chegando a mais de 42,8 milhões de trabalhadores formais.
Apenas neste ano, entre janeiro e setembro, o Brasil gerou mais de 2,14 milhões de novas oportunidades. Nos últimos 12 meses, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, registrou-se um saldo positivo de mais de 2,4 milhões de postos formais. Os dados são do Novo Caged, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Todos os cinco grandes setores econômicos — serviços, indústria, comércio, construção civil e agropecuária — registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, com saldo de mais 122.562 postos de trabalhos efetivos. O segundo maior crescimento ocorreu no setor do comércio (57.974), seguido da indústria (56.909), construção civil (31.166) e agropecuária (9.474).
Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego no país segue em queda e chegou a 8,9% no trimestre encerrado em agosto, o que representa uma diminuição de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em maio.
Fonte: Ministério do Trabalho e IBGE
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