Além da sociedade civil, o evento reuniu representantes de entidades do município como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Amarante, a Central Única dos Trabalhadores (Cut), o Sindicato dos Urbanitários, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserma), a Colônia dos Pescadores e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O secretário de Meio Ambiente, José de Arimateia, no relato das suas experiências sobre o tema afirmou que existem dois lados a serem observados no contexto da construção das barragens: o lado dos afetados e o lado da construção, assim como o lado positivo e negativo para ambas as partes. Segundo ele, o assunto deve ser tratado com delicadeza, mas mostrou-se solidário ao movimento em nome da secretaria da qual é gestor.
Por outro lado, a representante da Colônia dos Pescadores, Maria do Socorro, disse que é favorável à construção das barragems de Castelhano e Estreito. “Eu acredito que a construção das barragens trará muito mais benefícios do que prejuízos”, versão constrastada pelo representante do Sindicato dos Urbanitários, Francisco Ferreira. “Conheço e sou parte do movimento dos atingidos, o que me fez um apaixonado pelo Mab. Portanto, água e energia não são mercadorias para serem comercializadas”.
A presidente do Sindserma, Maria Lúcia (a Caçula), afirmou que dá o seu apoio enquanto representante da entidade, na condição de que haja o sossego de cada um e que o objetivo alcançado seja o bem-estar de todos com o favorecimento à classe pobre. “A construção dessa barragem trará muito mais prejuízos do que benefícios”, disse.
Na mesma linha de pensamento falou o representante do STR, José Pereira de Matos. “Eu concordo com a construção das barragens desde que não traga prejuízos irreparáveis à população. Ele defendeu ainda que as comunidades precisam estar reunidas para que não haja grandes prejuízos provocados pelas construções.
Por fim, representando os atingidos, José Josival referiu-se ao movimento como uma iniciativa necessária e justa no contexto de defesa aos afetados com construções de barragens. No final da assembleia houve um debate com as famílias sobre os efeitos das obras, cujas construções afetarão o Piauí e também o Maranhão.
O Mab é caracterizado pelo histórico de resistências, lutas e conquistas, que se estende há 20 anos no território nacional em favor dos direitos dos atingidos, em defesa da água e da energia e pela construção de um Projeto Popular para o Brasil.
COLABORAÇÃO: LEOMAR DUARTE
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