Ascensão de carros chineses impacta mercado automobilístico

Ascensão de carros chineses impacta mercado automobilístico

Notícias Corporativas

De acordo com um levantamento da consultoria suíça UBS Group, noticiado pelo portal Auto Esporte, a estimativa é que até 2030 cerca de 33% de todos os carros vendidos no mundo sejam de produção chinesa. A tendência do novo momento chinês é observado também na qualidade da nova força fabril automotiva chinesa, onde o governo do país participa como sócio da BYD. 

O mercado automobilístico tem passado por mudanças constantes, principalmente por conta da revolução dos eletrificados, que tem levado o desempenho e a tecnologia a um novo patamar. Atualmente, este movimento tem sido liderado pelas montadoras chinesas, colocando o país como maior produtor de carros elétricos do mundo e, segundo informações do IPEA, 2022 foi o oitavo ano consecutivo em que a China foi o maior mercado mundial de veículos movidos por eletricidade (VEs). 

A BYD foi a 4ª maior montadora de automóveis do mundo no mês de Agosto de 2023, levando em consideração veículos híbridos e elétricos, de acordo com levantamento do Trend Force. No Brasil, a marca chegou primeiramente com fábricas de montagem de ônibus e produção de módulos fotovoltaicos. Recentemente, adquiriu a fábrica da Ford na Bahia, pretendendo expandir ainda mais atuação em solo brasileiro. 

Para Felipe Fera, especialista em carros elétricos e influenciador automotivo, é necessário fazer uma análise minuciosa do cenário mundial, explicando o futuro e o presente. ”Em 2022 assistimos à liderança de uma marca chinesa no maior mercado de automóveis do mundo, a própria China. Das 10 marcas que mais venderam veículos até agora na China em 2023, 5 são chinesas”.

Sobre os modelos mais escolhidos pelos consumidores, Felipe destaca que a BYD emplacou 4 veículos no ranking dos 10 mais veículos vendidos na China em Agosto de 2023, de acordo com o ranking da Car News China. “Esse resultado foi obtido com o Quin (ainda não disponível no Brasil), Seagull (ainda não disponível no Brasil), Yuan (à venda no Brasil) e o Song (à venda no Brasil)”.

Cenário nacional

O especialista destaca que um ponto a ser observado como parte fundamental do posicionamento brasileiro frente ao cenário mundial, é a complexidade fiscal do Brasil. “Com um processo longo de homologação brasileiro, a chegada dos veículos chineses acaba sofrendo um atraso considerável”. Mesmo assim, além da BYD outras marcas chinesas têm apostado no território brasileiro com foco na produção e desenvolvimento de novos modelos. 

“Acredito que em breve veremos mais veículos chineses ganhando as ruas. É importante nos mantermos atentos não só aos lançamentos das montadoras chinesas, mas também aos ciclos da política econômica internacional”, finaliza Felipe Fera.

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