A tecnologia no setor da saúde trouxe mudanças que abrangem desde o tratamento ao atendimento aos pacientes. Um exemplo é o uso do prontuário eletrônico. De acordo com um artigo da Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística, o tradicional prontuário de papel, quando comparado ao eletrônico, apresenta desvantagens devido à facilidade com que esses documentos são expostos a rasuras, extravios e falta de acessibilidade.
Porém, esses recursos também impactam a sustentabilidade nas clínicas, consultórios e hospitais. Segundo um conteúdo da Câmara Brasileira de Economia Digital, em um caso de uso do prontuário eletrônico com certificação digital no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), economizou-se cerca de 800 mil folhas por mês. Uso que consequentemente desocupou um quarto de andar, antes utilizado apenas para o armazenamento dos documentos em papel.
Adicionalmente, um estudo da Revista da Escola de Enfermagem da USP mostrou que o papel sulfite está entre os materiais desperdiçados mais citados em um hospital universitário, gerando, em conjunto com outros recursos, um custo que fica em torno de R$ 479.262,86.
Para Richard Rivière, co-fundador e CEO da empresa Versatilis System, o prontuário eletrônico e o uso de sistemas para o setor da saúde, além de se mostrarem sustentáveis, são mais seguros. “Com a substituição do prontuário físico, é possível economizar com papéis, impressão e infraestrutura. Vale lembrar que esses sistemas mantém as informações em servidores protegidos, o que facilita a recuperação dos dados e colabora com a tomada de decisão médica”.
No Brasil, dados divulgados no blog Mobuss Construção mostram que o desperdício total anual com papel chega a 200 milhões de folhas, número que equivale a 400 mil resmas e um custo aproximado de R$ 4 milhões. Nesse sentido, estima-se que uma resma de papel consuma 3,5kg de gás carbônico (CO²), totalizando um desperdício anual de 1.400 toneladas, impacto que motivou uma campanha intitulada “Evite desperdício de papel”, idealizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região.
“A preocupação com a sustentabilidade não é algo novo, no entanto, ainda estamos longe de alcançar um patamar ideal em todos os setores da economia. Adotar um sistema para clínicas gera impacto, e é um grande passo para começar a transformar essa realidade, além, é claro, dos demais benefícios para a organização e gestão da instituição”, completa Richard.
Com as tecnologias, espera-se mais economia e melhorias na prestação dos serviços, o que também acarreta redução do tempo gasto com burocracias, ganhos esses que poderão ser sentidos por profissionais, pacientes e pelo meio ambiente.
Para mais informações, basta acessar: https://www.versatilis.com.br/.
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