Wilson inaugura primeiro espaço de acolhimento a dependentes químicos

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O governador Wilson Martins inaugurou, nesta quarta-feira (14), o primeiro espaço público de acolhimento para mulheres com dependência química do Piauí, o Espaço de Acolhimento e Valorização da Vida, do bairro Cidade Jardim, na zona Leste de Teresina. No local, serão oferecidos abrigo, alimentação, atendimento por equipe multidisciplinar e capacitação profissional para 25 mulheres maiores de 18 anos, por um período de até seis meses.

O Espaço funcionará 24 horas, e localiza-se na Rua Refúgio, número 7.338, no bairro Cidade Jardim. O antigo Centro Social Urbano do bairro foi totalmente reformado pela Secretaria Estadual da Infraestrutura (Seinfra), para receber as usuárias: foram restaurados piso, telhado, instalações hidráulicas e sanitárias, além de adquirido mobiliário para quartos climatizados, cozinha, ambulatórios, sala de informática, áreas de convivência, banheiros, refeitório.

O investimento na reforma, de aproximadamente R$235 mil, foi feito com recursos do Tesouro Estadual. O mobiliário também foi adquirido com recursos do Governo do Estado; foram aplicados R$250 mil para aquisição de móveis e aparelhos para os espaços feminino e masculino (localizado no bairro Matadouro, inaugurado no fim de julho pelo governador Wilson Martins).

“Começamos com a criação da Câmara e da Coordenadoria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, trabalhamos a mobilização, realizamos caminhadas e eventos educativos. Agora, estamos começando ações efetivas em relação aos dependentes químicos, ao seu tratamento e reinserção na sociedade e no mercado de trabalho”, ressaltou Wilson Martins.

A coordenadora de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, Zita Vilar, afirmou que a construção do Espaço expressa a sensibilidade do Governo do Estado em relação ao enfrentamento das drogas. “E, por ser um serviço público, ele deve ter a melhor qualidade possível”, frisou.

METODOLOGIA

Cerca de 40 profissionais trabalharão no Espaço, atuando em eixos como acolhimento, capacitação e geração de renda. As interessadas deverão buscar o abrigo voluntariamente. O público-alvo são mulheres com dependência químicos em situação de vulnerabilidade social, que, por conta das drogas, perderam os vínculos familiares e sociais.

“Precisamos do envolvimento de todos os segmentos ou não conseguiremos vencer as drogas. Precisamos também firmar parceria com a comunidade, para que ela seja também uma fiscal. Esses espaços de acolhimento se somam a outros serviços oferecidos nos CAPs, por exemplo, para atendimento de dependentes químicos”, afirmou o governador Wilson Martins.

A rede de acolhimento estadual envolve uma série de serviços oferecidos por Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Samu.

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