O vereador Josivan Barros (PT) foi detido na noite de sábado (20) em São Francisco de Assis do Piauí, sob acusações de ameaça e desacato a policiais militares. Segundo a Polícia Militar, o parlamentar teria acusado os agentes de receber propina e ameaçado transferi-los de cidade caso fosse levado à delegacia, além de ter resistido à prisão. O Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí se manifestou sobre o ocorrido.
Detalhes da ocorrência e acusação de propina
De acordo com o Grupamento de Polícia Militar de São Francisco de Assis do Piauí, a equipe estava em ronda quando abordou o veículo do vereador Josivan Barros, que estava com um volume excessivo em um paredão de som. Ao ser solicitado a desligar o equipamento, o parlamentar teria alegado sua condição de vereador para justificar que poderia fazer o que quisesse.
Horas depois, durante a continuidade das rondas, os policiais foram novamente parados pelo vereador, que apresentava “sinais visíveis de embriaguez” e questionou se estava sendo monitorado. Foi neste momento que o vereador do PT Josivan Barros teria acusado os policiais de receber propina, uma grave alegação que levou à voz de prisão.
Resistência à prisão e ameaça de transferência
Ainda segundo o relato da Polícia Militar, após a acusação de propina, o vereador resistiu à prisão e precisou ser contido e algemado. Durante o processo de condução, ele teria proferido a ameaça de que poderia transferir os policiais de cidade se insistissem em levá-lo para a delegacia. As gravações disponibilizadas pela PM, que mostram principalmente as vozes dos envolvidos, não registram o momento exato da ameaça de transferência, mas captam outros trechos da interação. Uma mulher não identificada também aparece brevemente nas imagens, que foram borradas pelo g1 para preservar sua identidade.
Posicionamento do Partido dos Trabalhadores
Procurada pela reportagem do g1, a direção estadual do PT informou que “não concorda com nenhum tipo de desacato e defende a lei e o seu respeito”. A direção garantiu ainda que, se o caso da prisão do vereador do PT chegar oficialmente ao conhecimento do partido, “receberá a devida atenção e será apurado de forma rápida e em respeito ao estatuto do partido”. Até o momento, a defesa do vereador não foi localizada para comentar as acusações de desacato e ameaça aos policiais.
O episódio levanta discussões sobre a conduta de autoridades públicas e o respeito às forças de segurança. A prisão do vereador do PT por desacato e as acusações feitas contra os policiais militares devem agora seguir para as devidas apurações judiciais e internas do partido.
Com informações do g1
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