A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) veio a público para esclarecer os rumores sobre uma possível mudança nas cores do segundo uniforme da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026. Após especulações, principalmente levantadas pelo site Footy Headlines, de que a camisa reserva seria vermelha, a entidade máxima do futebol brasileiro reafirmou seu compromisso com as cores tradicionais.
A polêmica ganhou força nas redes sociais e na mídia esportiva, gerando debates entre torcedores sobre a substituição do tradicional azul pelo vermelho. Relatos históricos mostram que a Seleção já utilizou camisas vermelhas em duas ocasiões no passado, em partidas do Campeonato Sul-Americano em 1917 e 1936, esta última usando blusas do clube argentino Independiente devido à coincidência de cores com o adversário. Antes da adoção do icônico uniforme amarelo, a camisa principal do Brasil era branca com gola azul até a Copa do Mundo de 1950.
Em nota oficial, a CBF inicialmente se pronunciou declarando que as imagens divulgadas de supostos uniformes não eram oficiais e que os detalhes da nova coleção seriam definidos em conjunto com a Nike. Cerca de duas horas depois, a confederação alterou a nota e adicionou a informação crucial de que “os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos”, esclarecendo o significado de “reafirma o compromisso com o estatuto”.
O estatuto da CBF de 2017, em seu Capítulo III, Artigo 13, Inciso III, prevê que os uniformes devem obedecer às cores existentes na bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco). Exceções são permitidas para eventos comemorativos, mediante aprovação da diretoria, como foi o caso da camisa preta utilizada em um amistoso contra o racismo em 2023.
Dessa forma, a CBF encerra a especulação sobre a camisa vermelha e confirma que a Seleção Brasileira seguirá vestindo as cores amarela e azul em seus uniformes principais para o próximo ciclo da Copa do Mundo.
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