Uespi Amarante – O reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Nouga Cardoso, conversou com o Somos Notícia e respondeu à dúvida de professores, alunos e a população em geral sobre a continuidade do núcleo da instituição em Amarante.
Ele assegurou que não existe iniciativa do governo no sentido de fechar o núcleo no município, mas reforça a necessidade de atenção especial em relação a obtenção de novos cursos por meio de convênios como possibilidade de permanência da instituição em Amarante.
“A presença da Uespi em Amarante depende fortemente da política do governo do estado, assim como, da expansão e manutenção do Ensino Superior. Cada deputado recebe cerca de R$ 1 milhão em emendas que ele pode destinar a áreas específicas do setor público. Eles podem usar parte desse recurso para utilização de cursos em núcleos como o da Uespi em Amarante”, disse ele.
O reitor reforça ainda que essa conquista depende de canais como o poder público municipal e a Câmara de Vereadores. “A Uespi pode estar oferecendo cursos por meio desses convênios dos deputados. Para isso, eles (os deputados), os prefeitos e vereadores da região devem ser cobrados pela população para o desenvolvimento de diálogos que canalizem o investimento desses cursos.”
Ele completa dizendo que “o governo já investe recurso financeiro nos 139 cursos que a Uespi possui”, e acrescenta afirmando que “havendo viabilidade financeira pode ser investido muito mais”.
Reforma | Uespi Amarante
Em relação a reforma do prédio do núcleo, Nouga Cardoso assegura que já foi solicitada à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) a realização da obra, “até o momento sem prazo, mas o pedido foi feito com brevidade por se tratar de um patrimônio público”.
Dentre os vários cursos que a Uespi possui e que podem ser destinados a Amarante estão: Administração de empresas, Ciências Contáveis, Biblioteconomia, Turismo e Computação.
Edição e postagem: Denison Duarte
