As forças israelenses invadiram Belém e prenderam o suposto atirador e outros dois após um ataque a tiros perto de um posto de controle.
Um atirador palestino abriu fogo contra um carro na Cisjordânia ocupada, ferindo três israelenses, incluindo duas meninas, disseram autoridades israelenses. O suspeito fugiu do local do tiroteio, mas foi capturado posteriormente.
Em comunicado, o Exército disse que o carro foi atacado por um veículo perto do posto de controle de Tekoa, perto da cidade de Belém, no domingo.
De acordo com o serviço de resgate Magen David Adom de Israel, um homem de 35 anos ferido no tiroteio estava em estado grave, mas estável. Suas filhas, de 9 e 14 anos, ficaram levemente feridas por destroços. A família vive no assentamento ocupado de Nokdim, na Cisjordânia, de acordo com relatos da mídia israelense.
As forças israelenses invadiram Belém e prenderam o suposto atirador e dois outros suspeitos. Eles também apreenderam o carro do suposto atirador, que continha um rifle de assalto M16.
Pelo menos 15 palestinos ficaram feridos no ataque, informou a mídia local. Haitham Al-Hadri, diretor do Hospital Governamental de Beit Jala, disse à agência de notícias local Maan que todos os feridos que chegaram ao hospital apresentavam ferimentos leves.
Várias facções políticas palestinas disseram que o tiroteio representa “a resposta natural ao [Israeli] crimes de ocupação e uma afirmação da continuação do confronto”.
Em um comunicado à imprensa, os Comitês de Resistência Popular disseram que o ataque foi uma resposta natural dos palestinos aos “crimes do inimigo sionista contra nosso povo, nossa terra e nossas santidades”.
Os assentamentos israelenses na Cisjordânia são considerados ilegais pela lei internacional, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu governo de extrema-direita prometeram que não haverá interrupção na construção dos assentamentos.
As tensões aumentaram na Cisjordânia ocupada nos últimos meses, em meio a incursões israelenses quase noturnas em cidades palestinas, provocando os piores combates entre Israel e os palestinos na Cisjordânia em quase duas décadas.
Quase 195 palestinos foram mortos pelas forças israelenses desde o início deste ano, de acordo com o ministério da saúde palestino. Pelo menos 27 israelenses foram mortos em ataques separados durante o mesmo período.
Com informações do site Al Jazeera
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