O TikTok foi efetivamente banido nos Estados Unidos no final de semana, após a assinatura de uma lei pelo então presidente Joe Biden. No entanto, Donald Trump, em seus primeiros dias de seu novo mandato, prometeu reverter a situação. Trump assinou uma ordem executiva que adia a implementação da proibição, buscando um acordo que, segundo ele, protegerá a segurança nacional. A ordem também isenta de responsabilidade as empresas que ajudaram a manter o TikTok ativo até a assinatura da ordem.
A proibição do TikTok gerou debates acalorados sobre segurança nacional e liberdade de expressão. Críticos argumentam que o aplicativo, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, representa uma ameaça à segurança dos dados dos usuários americanos. Por outro lado, apoiadores do TikTok, incluindo muitos jovens, veem a proibição como uma violação da liberdade de expressão e um ataque a uma plataforma popular de entretenimento e comunicação.
Trump, que anteriormente se mostrou favorável à proibição, agora busca uma solução que permita o retorno do aplicativo aos Estados Unidos. Ele propôs uma joint venture entre a ByteDance e uma empresa americana, com os EUA detendo 50% da nova entidade. Essa proposta, no entanto, enfrenta desafios, incluindo a resistência de alguns membros do próprio partido de Trump, que se opõem a qualquer extensão da proibição.
A incerteza em torno do futuro do TikTok nos EUA continua. Enquanto a ordem executiva de Trump adia a proibição, uma solução permanente ainda precisa ser encontrada. As opções incluem a aprovação de uma nova lei que reverta a proibição anterior ou a venda do TikTok para um comprador americano aceitável. A ByteDance, no entanto, tem se mostrado relutante em vender o aplicativo, cujo algoritmo é considerado seu principal ativo.
Com informações da CNN
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