A tensão no Oriente Médio atingiu um novo patamar neste sábado (data não informada na fonte) com a confirmação da morte do líder do Hezbollah, em um bombardeio israelense ao Líbano. O grupo xiita, considerado terrorista por Israel e outros países, confirmou a morte do seu líder, que estava há 32 anos no comando. O ataque, motivado por um atentado a Israel que matou e feriu centenas, acendeu o alerta para uma possível escalada na guerra, com o Irã, aliado histórico do Hezbollah, prometendo retaliação.
O ataque como resposta
Israel alega que o Hezbollah, financiado e armado pelo Irã, tem como alvo bases militares e justifica o ataque como resposta a um atentado anterior, no qual centenas de “pagers” explodiram simultaneamente em diferentes localidades do país. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou o bombardeio em Beirute a partir de Nova York, onde se encontrava no momento. As imagens da sala de operações no momento do ataque foram divulgadas por Israel.
O ataque israelense resultou em um alto número de vítimas, com mais de 130 mortos, incluindo mulheres e crianças, e milhares de feridos. O bombardeio também gerou um grande fluxo de refugiados sírios que haviam buscado abrigo no Líbano para escapar do regime de Bashar Assad.
Irã promete ataque à altura
O Irã, por sua vez, condenou o ataque e prometeu uma resposta “à altura”, elevando a preocupação internacional sobre uma escalada do conflito. Em comunicado, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou que “os criminosos deveriam estar cientes de que são muito pequenos para comprometer a estrutura do Hezbollah”. Apesar da perda de importantes líderes nas últimas semanas, incluindo o vice-comandante da Guarda Revolucionária, o Irã mantém sua posição de retaliação.
**Enquanto isso, Israel se mantém em alerta máximo, interceptando ataques e respondendo com firmeza. ** “Para os nossos inimigos eu digo: estamos fortes e determinados”, afirmou o ministro da defesa israelense. A comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos do conflito, que ameaça desestabilizar ainda mais a região.
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