O secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Campos disse à imprensa que, até o momento, a investigação aponta que o tiroteio em Paraisópolis que interrompeu a agenda do candidato Tarcísio de Freitas ao Governo de São Paulo, nesta segunda-feira (17), não se tratou de um atentado ou tentativa de intimidação.
“A campanha vai seguir normalmente. O que aconteceu foi uma questão territorial”, disse Tarcídio à imprensa na tarde desta segunda-feira.
“Eu repito, na nossa opinião ainda é prematuro com os dados que nós temos. Essa hipótese [de atentado], o que entendemos é que houve um ruído por causa da presença da polícia lá”, disse o secretário ao site Valor Investe ao ponderar que não descarta nenhuma hipótese.
“Um grupo de cerca de 8 indivíduos, alguns com motos, que se incomodou com a presença do efetivo policial no local acabou entrando em confronto com os policiais”, disse o comandante geral da Polícia Militar Ronaldo Vieira, que também participou da entrevista coletiva. “Primeiro um grupo de motoqueiros estava rodando perto do evento, dois com armas longas, e aí houve o confronto, primeiro com o pessoal da segurança, e depois com o efetivo da PM de apoio”, disse. “Vieram armados e houve esse confronto, não dá pra afirmar se foi um ataque específico ao candidato, ou aos policiais, isso ainda está sendo apurado”, afirmou.
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